A Justiça de Los Angeles, nos Estados Unidos, determinou que o empresário Alki David pague US$ 900 milhões (aproximadamente R$ 4,9 bilhões) a uma ex-funcionária por agressão sexual. De acordo com as investigações, ele é acusado de cometer assédio e estupro contra a ex-modelo, que não foi identificada, entre 2016 a 2019.
Alki é um empresário e herdeiro de fábricas responsáveis por engarrafar bebidas da marca Coca-Cola em 28 países.
O tribunal foi informado de que o homem, de 56 anos, tinha a porta do departamento de recursos humanos da empresa estampada com uma imagem pornográfica escrito "HER-ASS" (bunda dela, traduzido para o português, e que, em inglês, tem o som de harass – assediar).
Os funcionários do escritório na Califórnia tinham como referência do local como "sala de violação". As informações são do jornal americano Daily Mail.
A vítima é ex-modelo que teria ido trabalhar para Alki na firma Hologram USA após conhecê-lo como um "magnata da mídia".
De acordo com relato da vítima, o empresário tentou beijá-la durante uma viagem de trabalho com destino a uma ilha privada, na Grécia, mas a mulher rejeitou e recebeu um pedido de desculpas feito por Alki. No mesmo ano, ela foi demitida.
Mais casos de assédio do herdeiro
Em 2018, a mulher recebeu um convite de trabalho para ser embaixadora da marca dele de fabricação de cannabis, a Swiss-x. O processo informa que, após aceitar, Alki a levou para um quarto de hotel, onde convenceu de provar o produto antes de forçá-la a tocar no órgão genital.
Um ano depois, em 2019, o homem foi condenado a pagar uma indenização de US$ 8 milhões a uma mulher que alegou ter sido demitida pós se recusar a praticar sexo com ele.
De acordo com o Daily Mail, Alki negou todas as acusações durante um julgamento em 2019 no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles. "Nunca toquei em nenhuma dessas mulheres", aponta.
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