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FAB revoga documento que proibia militares da reserva de se posicionar politicamente

Por Blog do Elias Hacker 13/06/2024 às 14:57:08

O Comando da Aeronáutica revogou, nesta quarta-feira (12), uma instrução normativa que proibia militares da reserva de externar publicamente posicionamentos políticos, inclusive nas redes sociais.

A proibição estava listada em documento assinado pelo comandante da instituição, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno.

O texto foi editado no início do mês com regras sobre a atuação de militares da Força Aérea nos 90 dias que antecedem as eleições municipais deste ano, em outubro.

Uma nova instrução foi publicada sem o trecho que fazia referência aos integrantes da reserva.

De acordo com a instrução normativa, fica proibida qualquer propaganda política por alto-falante a menos de 200 metros dos quarteis. O documento também proíbe a entrada de pessoas com adesivos ou roupas com teor eleitoral nas instituições militares.

As regras valem, inclusive, para as residências de militares que sejam de propriedade da União. Neste caso, estão vedadas:

  • a expedição, postagem e veiculação, escrita ou verbal, de cartazes, convites, folders e qualquer outro material de publicidade eleitoral ou de qualquer candidato;
  • a entrada de veículo pertencente a militar, servidor civil, permissionário e visitante ostentando propaganda eleitoral de qualquer natureza;
  • a entrada de outros veículos ostentando propaganda eleitoral de forma ostensiva, como faixas, cartazes, bandeiras, equipamentos de som e similares;
  • a entrada de militar, servidor civil, permissionário e visitante portando propaganda eleitoral de qualquer natureza, inclusive na forma de camisetas ou outra peça do vestuário.

A instrução também disciplina a atuação da "Esquadrilha da Fumaça", da equipe de paraquedismo, da orquestra sinfônica e outras bandas de música. As apresentações destes grupos ficam restritas aos ambientes militares.

O documento proíbe ainda a realização de ações sociais nos municípios, salvo em situações de calamidade pública e de estado de emergência, como ocorre no Rio Grande do Sul.

Outro ponto do texto diz respeito às redes sociais da instituição. Todos os perfis da FAB serão bloqueados para comentários e interações com o público até o segundo turno das eleições.

Entre as campanhas que foram lesadas pelo casal estão as das influenciadoras digitais Paola Saldívia e Deise Falci, em que os golpistas alteraram apenas um dígito das chaves a fim de induzir a erro possíveis contribuintes de boa-fé.

As duas influenciadores, que tinham a finalidade de arrecadar valores para serem destinados ao cuidado de animais resgatados das enchentes, notaram que vários seguidores reportaram um destinatário diverso do anunciado na campanha. Com isso, a polícia passou a investigar o caso.

"Em duas campanhas em específico, de duas influenciadoras digitais muito grandes do Rio Grande do Sul, começou a ter muito relato de que esses valores de doação não estavam indo para as beneficiárias que estavam contribuindo. Então, a partir daí, chamou nossa atenção, iniciamos as investigações e com o avanço delas ali através de meios tecnológicos, conseguimos chegar a ter esse casal aqui no Ceará", falou o delegado João Vitor Heredia .

Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

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