Paulo Pimenta identificado como membro do "exército de WhatsApp" do
Instituto Lula
Paulo Pimenta (PT), ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social e atual
ministro Extraordinário pela Reconstrução do Rio Grande do Sul, foi reconhecido
como membro de um dos grupos do "exército de WhatsApp" do Instituto Lula.
De acordo com a Revista Oeste, Pimenta se juntou ao grupo 186 dos
"Caçadores de Fake News" em 4 de maio, apenas algumas horas antes do concerto
da Madonna no Rio de Janeiro. Com mais de 350 membros, este grupo é visto como
um dos mais importantes da organização pró-governo. O ministro compartilhou
vídeos sobre as ações do governo federal no Rio Grande do Sul, incentivando os
ativistas a propagá-los amplamente. Pimenta é o único membro do governo Lula que
faz parte de um dos grupos do "exército de WhatsApp".
Na última quarta-feira, dia 12, o jornal O Estado de S. Paulo publicou
uma reportagem informando que o Instituto Lula conseguiu reunir aproximadamente
100 mil militantes desde 2022. Esses militantes estavam encarregados de
disseminar mensagens a favor de Lula e contra Jair Bolsonaro (PL) através do
WhatsApp. Mesmo após a vitória de Lula, esses grupos mantiveram-se ativos,
promovendo campanhas a favor do atual governo e contra o ex-presidente, além de
espalhar "desinformação".
A ideia inicial do plano veio de Paulo Okamotto, um ex-sindicalista,
ex-chefe do Instituto Lula e coordenador da campanha de Lula em 2022. Okamotto
teve o respaldo de estrategistas do time de Bernie Sanders, ex-membro do
Partido Democrata dos Estados Unidos.
Em entrevista ao Estadão, Okamotto afirmou que o instituto é
"apartidário" e que os grupos de WhatsApp eram geridos por voluntários. Ele
explicou que o objetivo era "fortalecer a presença" no WhatsApp e "combater
fake news".
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