Edna Santos, ex-governanta de Paula Lavigne, nega que tenha cometido
furto. Ela também disse que foram "humilhantes" os 22 anos de trabalho para a
esposa e empresária de Caetano Veloso.
A ex-funcionária também questiona quando virou um mostro para Paula.
– Eu nunca disse um "não" para ela. Só queria entender quando foi que eu
virei um monstro – comentou.
Por meio da advogada Simone Kamenetz, Lavigne apontou que as acusações
de Edna são "uma estratégia de contar inverdades buscando julgamento pelo
tribunal da internet".
– Paula jamais acusou a ex-funcionária de ter furtado os dólares que
estavam guardados. Essa acusação é infundada, inclusive está comprovado pelos
depoimentos que estão sendo prestados em sede de inquérito policial.
Aparentemente, essa narrativa está sendo usada como uma cortina de fumaça para
desviar o foco daquilo que, realmente, foi objeto da demissão por justa causa e
que está —será, no que ainda cabe provar— fartamente comprovado nos autos –
disse Kamenetz, em um comunicado.
Santos acionou a Justiça e pede cerca de R$ 2,6 milhões de indenização
trabalhista, incluindo adicional noturno, acúmulo de função, horas extras e
incorporação de remuneração.
Segundo a ex-funcionária, Paula "é uma pessoa muito temperamental".
– Ela é uma pessoa muito temperamental, então ela oscilava muito. Eu
escutava das pessoas que sem mim a casa não funcionava, mas no dia a dia com
ela era bem difícil, então eu me questionava. Eu falava com ela que não
precisava ser tão áspera e tão dura para que eu a reconhecesse como patroa. Mas
ela me humilhava – falou.
Ela afirmou ainda que já foi chamada de gorda.
– Se eu engordava um pouquinho, me chamava de gorda na frente de todo
mundo. Eu chegava a chorar.
Edna falou ainda que com frequência ouvia que era "incompetente" e que
teria descontos em seu salário por conta de "erros". Ela contou que tem pressão
alta e relatou um momento de pânico.
Santos disse que odeia a ex-patroa, mas sente tristeza. Santos também garante
que não tem medo de uma investigação policial.
– Eu não odeio a Paula. Só sinto muita tristeza por tudo ter acabado
dessa forma. Eu não tenho medo de investigação policial, porque eu sou uma
pessoa honesta. Mas eu não tenho medo da investigação policial que seja justa,
que não plantem nada contra mim. Eu abaixei a cabeça para ela por 22 anos, mas
essa não é uma humilhação como a das coisas que ela falava para mim, para me
deixar mal. Agora ela mexeu com minha honra. E eu sempre fui honesta.
Ela foi demitida no início de maio. A ex-funcionária tem feito faxinas
para sustentar a família. As informações são do canal Splash, do UOL.
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