Uma equipe da Polícia Militar achou estranho um utilitário Range Rover Velar
parado, com as lanternas acesas, na calçada da Avenida Brasil, na altura de
Guadalupe, na noite de sexta-feira (5). Decidiu averiguar. Quando desembarcou,
a pedido dos PMs, o motorista, identificado como Luiz Eduardo Cunha Gonçalves,
foi logo avisando que havia uma bolsa com dinheiro dentro do carro.
E bota dinheiro nisso. O rapaz, que disse trabalhar com marketing
digital e ser assessor do deputado federal Gutemberg Reis (MDB), estava com R$
175 mil. Perguntado, afirmou não saber informar a origem do dinheiro. E ainda
fez uma chamada de vídeo, argumentando que ia perguntar ao deputado, mas não
conseguiu.
Por meio de nota, o deputado federal Gutemberg Reis informou "que a
pessoa citada na reportagem lhe prestou serviços freelancer em campanha
eleitoral, na área de marketing, mas não possui qualquer vínculo empregatício
ou de trabalho atualmente. O dinheiro apreendido não é do deputado, que, por
sua vez, soube do ocorrido pela imprensa".
Foi parar todo mundo na delegacia, onde o dinheiro foi contado — e
apreendido. A polícia confirmou que o carro e os ocupantes (além do motorista,
havia dois passageiros) não tinham qualquer tipo de restrição registrada. Com
exceção das notas, foi todo mundo liberado. Assim como a história, que caiu no
mundo e é a principal tema das rodas de conversa na segurança pública nesta
terça-feira (09).
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