O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá esperar o desenrolar da ação
contra a isenção do imposto de importação para bens de pequeno valor destinados
a pessoas físicas no Brasil (as compras em sites como Shopee e AliExpress) para
definir uma nova alíquota para o e-commerce.
Uma ação direta de inconstitucionalidade que trata do tema (ADI 7589)
foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) no fim de janeiro pelas
confederações nacionais da Indústria (CNI) e do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC).
Na última terça-feira (5/3), a relatora da ação, ministra Cármen Lúcia,
determinou que Haddad, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
prestassem informações sobre o tema no prazo máximo e improrrogável de 10 dias.
Como são considerados dias úteis, as respostas poderão vir apenas na
semana de 18 de março. "Vamos apresentar os atos que fundamentam nossa atuação.
Dentro do prazo", disse o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.
Na sequência, será concedida vista (isto é, tempo para análise) à
Advocacia-Geral da União (AGU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR),
sucessivamente, para manifestação. O prazo máximo para cada uma delas será de
cinco dias.
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