Vital para o nosso metabolismo, o zinco é um componente que reúne mais 300 de enzimas e cumpre papel crucial na divisão celular. Por isso estĂĄ diretamente associado ao fortalecimento do sistema imunológico e cicatrização de feridas.
No entanto, a diferença entre o veneno e o remédio estĂĄ na dose. Uma quantidade exagerada no organismo é capaz de desencadear uma condição conhecida como overdose de zinco, que traz efeitos negativos à saúde.
E justamente pelo fato de os seres humanos não produzirem zinco naturalmente, somos obrigados a incluí-lo em nossa dieta ou consumi-lo através de suplementos. Além disso, em algumas pessoas sofrem de deficiĂȘncia de zinco, principalmente devido a doenças inflamatórias crônicas intestinais como a colite ulcerosa, diabetes ou mesmo pelo abuso de ĂĄlcool.
As necessidades diĂĄrias de zinco para adultos saudĂĄveis variam entre 8 a 11 miligramas por dia, a depender do sexo e da idade. Portanto, é fundamental garantir a ingestão suficiente de alimentos ricos nesse mineral. Carnes, ovos, laticínios, legumes, grãos integrais e nozes são excelentes fornecedores de zinco. Contudo, é importante estar ciente de que alimentos de origem vegetal, embora saudĂĄveis, contĂȘm fitato, que pode inibir a absorção do zinco.
Embora rara, a toxicidade por zinco pode ocorrer. A situação geralmente surge por ingestão excessiva de suplementos ou de alimentos com altos níveis deste oligoelemento, como as ostras. O consumo demasiado de zinco pode gerar alterações nos glóbulos vermelhos e brancos, tornando-se perigoso para a saúde.
Os sintomas relacionados ao excesso de zinco geralmente são inespecíficos, causando um desafio aos profissionais de saúde ao diagnosticar o problema.
Entre os mais comuns estão o gosto metĂĄlico na boca, perda de apetite, fadiga, dores de cabeça, nĂĄuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia. É crucial lembrar que esses sintomas podem estar associados a outras doenças ou condições, portanto a consulta a um médico é sempre aconselhĂĄvel ao identificar qualquer desconforto incomum.
Fonte: Catraca Livre