Três militares dos Estados Unidos foram mortos e pelo menos duas dúzias ficaram feridos em um ataque de drone na Jordânia na noite de sábado, perto da fronteira com a Síria, onde estavam estacionados, confirmaram no domingo o Pentágono e o presidente Joe Biden.
O ataque foi realizado por "grupos militantes radicais apoiados pelo Irã" que operam no Iraque e na Síria, disse Biden em um comunicado. É a primeira vez que militares dos EUA são mortos por combatentes inimigos no Oriente Médio desde o início da guerra entre Israel e Gaza.
"Jill e eu nos juntamos às famílias e amigos dos nossos caídos – e aos americanos de todo o país – no luto pela perda desses guerreiros neste ataque desprezível e totalmente injusto", disse Biden em um comunicado.
O Comando Central dos EUA também confirmou as mortes em um comunicado. As identidades dos mortos estão atualmente sendo mantidas em sigilo até que os familiares mais próximos sejam notificados.
O Pentágono disse que chamou o ataque de "um ataque unilateral "suicida" de drones a uma base de patrulha" perto da fronteira entre a Síria e o Iraque, no nordeste da Jordânia. Pelo menos 25 soldados ficaram feridos.
O ataque marca uma escalada significativa do conflito no Oriente Médio, à medida que grupos militantes apoiados pelo Irã continuam a atacar bases dos EUA na região.
Os EUA conduziram um ataque aéreo na semana passada que teve como alvo três posições de milícias no Iraque. O governo iraquiano disse que os ataques "violaram descaradamente" sua soberania nacional.
Grupos apoiados pelo Irã atacaram os EUA mais de 150 vezes no Iraque e na Síria desde 17 de outubro, após o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza, segundo o Pentágono.
"O presidente e eu não hesitaremos em tomar as medidas necessárias para defendê-los e aos nossos interesses", disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em um comunicado na semana passada. "Apelamos a esses grupos e aos seus patrocinadores iranianos para que cessem imediatamente esses ataques."
Créditos: Gazeta Brasil