O líder chinês Xi Jinping prometeu a reunificação de Taiwan com a China continental durante seu discurso de fim de ano no domingo.
As tensões entre a China e Taiwan continuam elevadas e os eleitores taiwaneses deverão participar nas eleições da ilha em 13 de janeiro. Xi tem afirmado repetidamente a posição da China de que Taiwan faz parte da China e que deve ser reunificada, pela força, se necessário.
"Todos os chineses de ambos os lados do Estreito de Taiwan devem estar vinculados a um senso comum de propósito e compartilhar a glória do rejuvenescimento da nação chinesa", disse Xi no discurso de domingo.
"A pátria certamente será reunificada", acrescentou.
O discurso foi a segunda vez em questão de dias que Xi abordou a questão de Taiwan. Xi também prometeu reunificar Taiwan na terça-feira durante um simpósio em Pequim que comemora o 130º aniversário do nascimento de Mao Zedong, o pai fundador da China comunista.
"A reunificação completa da pátria é uma tendência irresistível", disse Xi no evento, acrescentando que a China "impediria resolutamente que alguém dividisse" os dois lados.
Entretanto, em Taiwan, os residentes preparam-se para ir às urnas. As actuais sondagens de opinião mostram que os residentes favorecem o candidato com tendência para a independência, Lai Ching-te.
A China irritou-se com qualquer indicação internacional da independência de Taiwan. Os militares de Xi conduziram semanas de exercícios de fogo real ao redor da ilha em 2022, depois que a então presidente da Câmara, Nancy Pelosi, democrata da Califórnia, viajou para lá.
Taiwan separou-se da China continental em 1949, quando as forças democráticas fugiram para lá depois de perderem uma guerra civil contra o Partido Comunista Chinês.
Fonte: Fox news