O câncer de próstata é o tipo de tumor maligno mais comum entre os homens no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença pode causar uma série de sintomas, como:
- dificuldade em urinar;
- fluxo urinário fraco;
- micção frequente (especialmente à noite);
- sangue na urina ou no sêmen
- desconforto na área pélvica.
Mas um sintoma pouco conhecido que também pode ocorrer é dor lombar, que ocorre em caso de metástase para a coluna e a pelve.
É claro que a dor lombar isolada não necessariamente é resultado do câncer. Ela pode ser causada por várias outras condições.
Mas quando essa dor vem acompanhada de perda de apetite ou perda de peso não intencional deve ser motivo de investigação.
Câncer de próstata é de difícil detecção
O câncer da próstata é difícil de detectar, pois geralmente não causa dor ou outro sintoma nos estágios iniciais.
A próstata é uma pequena glândula localizada abaixo da bexiga e na frente do reto que transporta a urina e o sêmen para fora do corpo.
O diagnóstico do câncer de próstata pode variar em termos de complexidade, mas geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, testes laboratoriais e, em alguns casos, biópsia. Vou explicar alguns dos métodos de diagnóstico comuns:
- Exame de toque retal: os médicos podem realizar um exame de toque retal para avaliar o tamanho, a textura e a consistência da próstata. Embora muitos homens possam hesitar em fazer esse exame, é uma parte importante do diagnóstico.
- Dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA): o PSA é uma substância produzida pela próstata e liberada no sangue. Um aumento nos níveis de PSA pode indicar problemas na próstata, incluindo o câncer. No entanto, o PSA também pode ser elevado devido a outras condições não cancerígenas.
- Biópsia de próstata: se houver preocupações com base no exame de toque retal ou nos níveis de PSA, o médico pode recomendar uma biópsia de próstata para confirmar se há câncer. Durante esse procedimento, pequenas amostras de tecido da próstata são retiradas para análise em laboratório.
Créditos: Catraca Livre