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Milei revela nome do futuro ministro e aborda planos de privatização da TV pública, petroleira e fechamento do Banco Central

Javier Milei, presidente eleito da Argentina, anunciou uma série de medidas em suas primeiras entrevistas após a vitória nas urnas.

Por Rennan Santos 20/11/2023 às 16:46:51

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O economista confirmou que privatizará a empresa estatal de petróleo YPF, as empresas públicas de comunicação do país e o Banco Central.

Sobre a YPF, Milei disse que será preciso "reconstruí-la" e recuperar seu valor, após anos de deterioração. Ele indicou que, uma vez que a empresa seja racionalizada, será otimizada para gerar valor.

"Na transição que estamos pensando, na questão energética, a YPF e a Enarsa têm um papel. Desde que essas estruturas sejam racionalizadas, elas serão colocadas para criar valor para que possam ser vendidas de uma forma muito benéfica para os argentinos", disse o novo presidente da Argentina.

Em relação aos meios de comunicação estatais, Milei disse que considera a TV Pública como um "mecanismo de propaganda". Ele criticou o papel desempenhado pela emissora durante a campanha eleitoral, alegando que a maior parte das informações divulgadas sobre seu partido foi negativa e com base em mentiras.

Milei também confirmou Mariano Cúneo Libarona como futuro ministro da Justiça e Carolina Píparo como a próxima responsável pela Administração Nacional de Segurança Social (ANSES).

O presidente eleito afirmou que suas duas primeiras viagens internacionais após a eleição serão para os Estados Unidos e Israel, antes mesmo de assumir a presidência.

Sobre o possível pedido de licença de seu adversário, Sergio Massa, do cargo de ministro da Economia, Milei julgou a atitude como "um pouco suja" após quatro anos de desastres econômicos do governo atual.

Milei estimou que seriam necessários de 18 a 24 meses para levar a inflação no país, que hoje supera os 140%, a um patamar sustentável. Para isso, Milei afirmou que pretende suspender a emissão de moeda. Ele disse, contudo, que vai manter os controles cambiais durante os primeiros meses de governo.


Fonte: GAZETA BRASIL

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