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CASO PADRE ZÉ

Justiça decide que ex-tesoureira do Hospital Padre Zé vai cumprir prisão domiciliar

Segundo Ricardo Vital, a conversão da prisão preventiva se faz necessária, pois a investigada tem uma filha com quatro meses em processo de amamentação


REPRODUÇÃO

A ex-tesoureira do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte Silva Dantas vai cumprir prisão domiciliar. A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira (17) pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida.

Amanda é um dos alvos da operação Indignus 2, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga um esquema estimado em cerca de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé.

Segundo Ricardo Vital, a conversão da prisão preventiva se faz necessária, pois a investigada tem uma filha com quatro meses em processo de amamentação.

"Nesse contexto, justifica-se a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, em conformidade com os dispositivos legais supramencionados, como medida mais adequada e proporcional para garantir os fins do processo, sem negligenciar dos princípios da dignidade da pessoa humana e do melhor interesse da criança", diz um trecho.

No entanto, foram decretadas algumas medidas cautelares:

a) monitoramento eletrônico;
b) proibição de se ausentar da Comarca que reside sem autorização judicial;
c) obrigação de manter atualizados os endereços, contatos, telefones, e-mails e demais meios de comunicação;
d) obrigação de comparecer espontaneamente a todos os atos processuais;
e) proibição de manter contrato, tanto pessoal como virtualmente, inclusive por meio de terceiras pessoas, com os demais investigados e testemunhas já existentes nos autos da investigação e outras porventura a serem inseridas no contexto.

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