A Polícia Federal prendeu duas pessoas suspeitas de integrarem um grupo ligado ao Hezbollah que planejava atentados terroristas contra alvos judeus no Brasil. Agentes da corporação cumpriram dois mandados de prisão temporária e 11 de busca a apreensão em Minas Gerais (7), Distrito Federal (3) e São Paulo (1), onde também foi cumprido as prisões expedidas pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte.
Denominada "Operação Trapiche", a ação teve o objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de terrorismo no país. Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto. O cumprimento da pena se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação, conforme explicou a PF. Os investigados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
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Jovem Pan