O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse nesta segunda-feira (30) que "seguir em um caminho diferente do de Haddad colocaria o país em rota perigosa".
Haddad afirmou que vai insistir em perseguir a meta de zerar o déficit nas contas públicas em 2024, mesmo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitir que "dificilmente" a meta será cumprida.
Pacheco disse que o Congresso Nacional buscará contribuir com as aprovações necessárias para o cumprimento da meta, mas que "ir na contramão" da orientação da equipe econômica do governo "colocaria o país em rota perigosa".
"Devemos seguir a orientação e as diretrizes do ministro da Fazenda, a quem está confiada a importante missão de estabelecer a política econômica do Brasil. Ir na contramão disso colocaria o país em rota perigosa. O Parlamento tem essa compreensão e buscará contribuir com as aprovações necessárias, com as boas iniciativas e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida".