Nesta terça-feira (24), pela primeira vez, os Estados Unidos apelaram a "pausas humanitárias" em Gaza para poder levar ajuda à população civil na faixa, embora não tenham aderido ao pedido de cessar-fogo que o secretário-geral da ONU, António Guterres, tinha feito pouco antes.
As pausas humanitárias deveriam servir para encaminhar "alimentos, água, medicamentos e outros itens essenciais" para Gaza "sem beneficiar o Hamas ou qualquer outro grupo terrorista", segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, perante o Conselho de Segurança.
O pedido de Blinken é significativo por não incluir combustível, cuja entrada foi vetada por Israel, apesar de ser necessária para o funcionamento de hospitais, pois Israel argumenta que poderia cair nas mãos do Hamas.
Para implementar as pausas humanitárias, os EUA prepararam uma resolução que apresentarão em breve ao Conselho, depois de este órgão se ter mostrado até agora incapaz de chegar a um consenso sobre uma resolução que ponha fim — definitiva ou provisoriamente — à guerra em Gaza, entre outras coisas devido ao veto dos EUA.
Gazeta Brasil