O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará um pronunciamento à nação na noite desta quinta-feira (19) no Salão Oval, sobre a resposta do país aos ataques terroristas do Hamas contra Israel e a guerra na região, informou a Casa Branca.
O discurso, que está previsto para começar às 20h (horário de Brasília), ocorre um dia depois de Biden ter visitado o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e autoridades israelenses em Tel Aviv. Biden e autoridades israelenses discutiram a guerra em curso e a crise humanitária que se desenrola na Faixa de Gaza.
"Os ataques terroristas do Hamas contra Israel. A necessidade de assistência humanitária em Gaza. A guerra brutal em curso da Rússia contra a Ucrânia. Estamos num ponto de inflexão global que é maior do que partido ou política. Esta noite, falarei à nação às 20h, horário do leste dos EUA, no Salão Oval", escreveu Biden em rede social.
Biden prometeu apoiar Israel, mas espera-se que anuncie ajuda humanitária de US$ 100 milhões para Gaza e Cisjordânia.
"Fui muito franco sobre a necessidade de apoiar o envio de ajuda humanitária para Gaza – levá-la para Gaza e fazer isso rapidamente", disse Biden a jornalistas na quarta-feira, em sua viagem de volta a Washington, DC.
Biden disse que "não recebeu resistência, praticamente nenhuma" de Netanyahu.
Israel declarou guerra ao Hamas depois que o grupo terrorista invadiu o país em 7 de outubro, disparando milhares de foguetes contra áreas residenciais e assassinando brutalmente mais de mil civis, enquanto fazia centenas de outros como reféns.
Pelo menos 4.200 pessoas foram mortas na guerra de ambos os lados, incluindo pelo menos 1.400 civis e soldados israelenses e 31 americanos. As autoridades de saúde palestinas dizem que pelo menos 2.808 palestinos foram mortos e mais de 10.950 feridos.
Mais de 30 cidadãos americanos morreram em Israel e 12 ficaram desaparecidos.
A Casa Branca disse que o presidente também deve discutir "a guerra brutal em curso da Rússia contra a Ucrânia" durante o discurso de quinta-feira à noite.
Espera-se que o presidente, durante seu discurso, peça milhares de milhões de dólares adicionais em assistência militar tanto para Israel quanto para a Ucrânia.
O pedido de financiamento, que deve ser apresentado formalmente na sexta-feira, deve girar em torno de US$ 100 bilhões no próximo ano. Espera-se que o valor total inclua algum financiamento para a defesa de Taiwan e para a gestão do fluxo de migrantes na fronteira sul com o México.
Gazeta Brasil