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Líder palestino condena ações do Hamas: não representam nosso povo

Por Redação 16/10/2023 às 07:07:40

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou neste domingo que "as políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino".

Segundo a agência oficial de notícias palestina Wafa, Abbas indicou durante uma entrevista com o ditador venezuelano Nicolás Maduro que "as políticas e ações do Hamas não representam o povo palestino" e que a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) é o único representante legítimo do povo palestino.

O líder palestino também condenou a violência e lembrou a validade dos acordos assinados e das resoluções internacionais, e defendeu a "resistência popular pacífica" como forma de alcançar os objetivos da nação através de uma solução política.

Abbas condenou ainda o assassinato de civis de ambos os lados e apelou também à libertação de civis, prisioneiros e detidos de ambos os lados.

Assim, expressou a necessidade de "parar imediatamente a agressão israelense" contra o povo palestino, protegê-lo e permitir a criação de corredores humanitários na Faixa de Gaza para a entrega de material médico, água, eletricidade e combustível.

Abbas também rejeitou o "deslocamento" dos habitantes de Gaza como resultado da ordem de evacuação emitida pelas autoridades israelenses e alertou que poderia provocar uma "segunda Nakba" ou "catástrofe" como a de 1948.

É a primeira declaração feita pelo presidente palestino após os ataques terroristas do Hamas.

Por sua vez, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enviou neste domingo uma mensagem forte tanto ao Hamas quanto a Israel para que os terroristas libertem os reféns que mantêm reféns e estes últimos permitam a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

"Cada um desses objetivos é válido por si só. Não devem tornar-se moeda de troca e devem ser implementados porque é a coisa certa a fazer", disse Guterres em um comunicado.

O político português tem sido uma das vozes mais proeminentes no apelo a Israel para que abra a Faixa de Gaza para permitir a passagem de ajuda humanitária.

O enclave, onde vivem mais de dois milhões de pessoas, está completamente bloqueado desde 7 de outubro, sujeito a constantes bombardeamentos por parte das forças israelitas e em suspense sobre a possibilidade de uma invasão terrestre por parte de Israel.

Em sua mensagem, Guterres lembrou que as Nações Unidas têm alimentos, medicamentos e combustível disponíveis no Egito, Jordânia, Israel e Cisjordânia, e que pode levá-los para a Faixa de Gaza em questão de horas se a passagem de suas equipes for permitida.

Entretanto, os Estados Unidos estão a trabalhar com o Canadá e outros países para conseguir que o Egito, que controla a única passagem fronteiriça que não está sob o domínio israelense, permita a saída de centenas de estrangeiros e palestinos com passaportes de outros países, incluindo cidadãos americanos e europeus.

O Egito condicionou a abertura da passagem de Rafah à permissão da entrada de ajuda humanitária no enclave.

Este domingo, em viagem pela região, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, garantiu que o passe "será aberto" para facilitar a chegada de ajuda humanitária aos palestinos encurralados, e anunciou a nomeação de um enviado especial para assuntos humanitários no Oriente Médio que ficará encarregado de coordenar a chegada de ajuda humanitária à Faixa.


Fonte: (Com informações da Europa Press e EFE)

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