Só em 2022, o Brasil registrou 17.010 novos casos de câncer de útero. Mesmo assim, muitas pessoas ainda desconhecem os sintomas mais comuns da doença, o que, muitas vezes, leva ao diagnóstico tardio.
Embora o diagnóstico precoce esteja diretamente ligado a uma maior taxa de sobrevivência, apenas 1 em cada 5 pacientes consegue sobreviver por mais de cinco anos se a doença for detectada em estágio avançado.
Detectando os primeiros sintomas
Existem alguns sintomas que precisam ser observados para uma detecção precoce do câncer de útero e eles podem acabar ignorados. São eles:
- Secreção vaginal com manchas de sangue (rosa, vermelho ou marrom);
- Dor abdominal;
- Períodos mais intensos que o normal (antes da menopausa).
Outros sintomas da doença incluem:
- Sangramento na urina (hematúria);
- Sangramento após o sexo;
- Sangramento entre os períodos (antes da menopausa);
- Qualquer sangramento vaginal após a menopausa (inclusive spotting).
Em estágio mais avançado, a doença também pode causar:
- Dor nas costas, pernas ou pélvis;
- Perda de apetite;
- Cansaço;
- Náusea.
Quais são os problemas de saúde menos graves que podem causar sintomas similares?
Estes sintomas não necessariamente indicam um quadro grave de câncer de útero, podendo ser um indicativo de problemas de saúde mais leves, como baixos níveis de estrogênio ou reações à terapia de reposição hormonal.
Contudo, eles podem sinalizar condições potencialmente sérias, como endometriose, fibroides ou pólipos. Por isso, é fundamental consultar um médico caso perceba qualquer um dos sintomas mencionados acima.
Vale ressaltar que a doença é denominada de câncer uterino, endometrial e de útero, e que é mais comum em mulheres acima de 40 anos. Contudo, pode ocorrer em qualquer fase da vida.
Portanto, ter atenção aos sintomas é de primordial importância para a detecção precoce, o que pode aumentar significativamente as chances de cura.
Com informações do portal The Sun.