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Silencioso e de difícil diagnóstico precoce: câncer de ovário

Novas ferramentas contribuem para os tratamentos

Por Redação 18/09/2023 às 08:40:31

Com incidĂȘncia de 6 mil novos casos por ano no Brasil, estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovĂĄrio figura entre as doenças mais comuns entre as mulheres. Silencioso, o câncer de ovĂĄrio demora a apresentar sintomas e pode se desenvolver consideravelmente antes de ser detectado bastante antes de ser detectado. Por isso, cerca de 75% dos casos tĂȘm o diagnóstico quando a doença jĂĄ estĂĄ avançada. Sua incidĂȘncia estĂĄ associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. A história familiar é o fator de risco isolado mais importante (cerca de 10% dos casos). O tumor pode acometer a mulher em qualquer idade, mas é mais frequente depois dos 40 anos.

Os sinais iniciais do câncer de ovĂĄrio normalmente são inespecíficos e podem ser confundidos com os de outras doenças ginecológicas, por suas semelhanças. Sintomas como cólicas, dor abdominal, nĂĄuseas, diarreia ou constipação, fadiga, menstruação desregular, sangramento anormal e a necessidade frequente de urinar, podem ser comuns em outras doenças, porém, necessitam de atenção. Por não possuir sintomas específicos, esse tipo de câncer se torna um dos mais difíceis de serem diagnosticados. Além disso, a escassez de exames de rastreio, quando comparado a outros tipos de câncer, dificulta a identificação precoce do câncer de ovĂĄrio. Esse fator prejudica as chances de resultados melhores nos tratamentos, uma vez que quando diagnosticado, o câncer pode se encontrar em estĂĄgios mais avançados.

Como fazer a prevenção? Consulte um ginecologista regularmente, controle o peso e evite alimentos gordurosos (hĂĄ estudos que indicam relação entre esse câncer com obesidade e alto consumo de gordura), faça exames periodicamente, de acordo com orientação médica, se tiver um parente de primeiro grau com história de câncer de ovĂĄrio e/ou de mama, respeite as datas dos retornos ao ginecologista, especialmente se vocĂȘ faz terapia de reposição hormonal, passe por avaliação ginecológica regularmente se vocĂȘ tem mais de 40 anos. O prognóstico é sempre melhor quando a doença é diagnosticada precocemente.

Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos anticâncer são a crescente resistĂȘncia dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterĂĄpicos. É necessĂĄrio levar em conta que cada paciente é único, cada tumor é único e as respostas de tratamento também devem ser assim consideradas. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.

Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso estĂĄ o modelo "Organoides Derivados de Pacientes" (PDOs) - um tipo de cultivo celular que reflete no ambiente in vitro diversas características observadas in vivo.. O teste Onco-PDO, trazido para o Brasil pela Invitrocue, permite que as células do paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterĂĄpicas e de terapia alvo e analisa como os PDOs respondem aos diferentes tratamentos.

A novidade dos testes de organoides, como o Onco-PDO da Invitrocue, é a oferta de um exame personalizado baseado na resposta fenotípica, em que o resultado é dado pela porcentagem de morte celular para cada tratamento testado. A busca estĂĄ centrada o medicamento com possibilidade de apresentar melhores chance de sucesso para cada paciente. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.

O Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundĂĄrios gerados por este tipo de medicamentos. Disponível para coleta em todo o Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreĂĄtico, gĂĄstrico, próstata e ovĂĄrio, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrarĂĄ como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.

Sobre a Invitrocue Brasil

A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D. ResponsĂĄvel Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 - 1ÂȘ Região)

www.invitrocuebrasil.com.br / [email protected]

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