A campanha"Numanice tĂĄ no sangue", encabeçada pela cantora Ludmilla, foi um fracasso em Minas Gerais, mais precisamente por parte da Fundação Hemominas. A campanha incentiva a doação de sangue em troca de ingressos para o evento Numanice, foi desaprovada no estado.
Ludmilla não se conteve e manifestou sua frustração no Twitter, assinalando a escassez de sangue em hemocentros em todo o Brasil. "Fico perplexa de ver como uma ação social como o Numanice tĂĄ no sangue é derrubada. Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz algo para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento", declarou a artista. Ela reiterou que a iniciativa não visa lucro, mas sim dedicar "tempo e energia ao público".
O Hemominas apontou para impedimentos legais como a causa da rejeição do projeto. Eles enfatizaram, através de uma nota oficial, que as regulamentações vigentes vedam a oferta de benefícios aos doadores de sangue, seja de maneira direta ou indireta, resguardando assim a integridade e segurança do processo de doação. "O objetivo de tais determinações é de se obter, por meio da doação, um sangue de qualidade e seguro para salvar vidas dos pacientes, além de se buscar evitar a comercialização de sangue", explicou o órgão.
Contrastando com a iniciativa de Ludmilla, uma mobilização semelhante encabeçada pelo senador FlĂĄvio Bolsonaro no início de setembro teve grande adesão. Convocando os "patriotas" para um ato cívico de doação de sangue no dia 6, a campanha do parlamentar gerou uma resposta expressiva, com mais de 14 mil pessoas se registrando para doar sangue somente no hemocentro de Brasília, evidenciando uma discrepância marcante na recepção de ambas as campanhas.
Fonte: Hora Brasilia