A Justiça Federal em Sergipe decidiu que a União deve pagar uma indenização de R$ 1 milhão ao filho de Genivaldo Santos, que morreu em maio de 2022 durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Genivaldo foi trancado no porta-malas de uma viatura e exposto a gás lacrimogêneo.
O juiz determinou que o filho receba uma pensão de cerca de R$ 800 por mês, mas negou o direito de indenização para Maria Fabiana Santos, alegando falta de comprovação do relacionamento. A advogada anunciou que recorrerá da decisão, sem prazo para o pagamento da indenização.
Além disso, a Advocacia Geral da União concordou em pagar R$ 405 mil à mãe da vítima por danos morais e materiais relacionados à violência policial. O julgamento dos agentes envolvidos ainda não tem data definida, embora a Justiça Federal de Sergipe tenha ordenado um julgamento popular, contestado pelas defesas.
Em agosto deste ano, o ministro da Justiça, Flávio Dino, demitiu três policiais rodoviários federais envolvidos no caso.
Gazeta Brasil