Nesta quinta-feira (31), a Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra Ruth Floriano, de 30 anos, que foi detida no sábado (26) sob suspeita de assassinar sua filha, esquartejar o corpo e ocultar as partes na geladeira de sua residência em São Paulo. Ruth confessou o crime e admitiu ter pesquisado na internet sobre como esquartejar um corpo.
A Polícia Civil do 47º DP de São Paulo está conduzindo a investigação sobre a morte de Alany Izilda Floriano Silva. Uma análise do celular de Ruth, realizada pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, deverá identificar as fontes da internet que ela consultou.
A juíza Isabel Begalli Rodriguez solicitou investigações adicionais sobre o local do crime e requisitou os laudos do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística. Ruth está sendo processada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo relato da acusada, o assassinato ocorreu quando a criança estava escovando os dentes de madrugada, após o qual ela pesquisou na internet sobre técnicas de esquartejamento e guardou partes do corpo na geladeira. Posteriormente, ela descartou membros em um esgoto próximo à antiga residência na Zona Leste de São Paulo. A família se mudou para a Zona Sul da cidade em 15 de agosto.
O indivíduo que realizou a mudança declarou que a geladeira estava embrulhada em lençóis e fitas, e apenas mais dois móveis foram transportados para o novo endereço. A presença do corpo na geladeira não foi suspeitada até a sexta-feira (25) e sábado (26), quando a mãe do atual namorado de Ruth decidiu inspecionar o conteúdo. Ela tinha suspeitas de drogas ou armas escondidas, mas fez a descoberta macabra. A Polícia Militar foi acionada, resultando na prisão de Ruth.
O caso foi registrado no 100º Distrito Policial (DP), Jardim Herculano, como homicídio qualificado contra menor de 14 anos, emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.
Gazeta Brasil