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Alexandre de Moraes arquiva investigação contra empresários apoiadores de Bolsonaro

Ministro justificou sua decisão afirmando que não havia nenhuma prova sólida contra eles.

Por Redação 21/08/2023 às 19:48:14

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento da investigação contra seis empresĂĄrios que participaram de um grupo de WhatsApp que discutia a possibilidade de um golpe de Estado. O arquivamento foi assinado por ele no dia 18 de agosto e engloba os empresĂĄrios José Isaac Peres, Ivan Wrobel, José Koury, André Tissot, Marco Aurélio Raimundo e Afrânio Barreira. Moraes justificou sua decisão afirmando que não havia nenhuma prova sólida contra eles.

Os empresĂĄrios são:

  • Luciano Hang, proprietĂĄrio das lojas Havan;
  • Meyer Nigri, proprietĂĄrio da construtora Tecnisa;
  • Afrânio Barreira, proprietĂĄrio dos restaurantes Coco Bambu;
  • José Isaac Peres, proprietĂĄrio da rede de shoppings Multiplan;
  • José Koury, proprietĂĄrio do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro;
  • Ivan Wrobel, sócio da construtora W3 Engenharia; e
  • Marco Aurélio Raymundo, proprietĂĄrio da marca de surfwear Mormaii.

A investigação teve início em agosto do ano passado, após o vazamento de conversas em que alguns desses empresĂĄrios manifestaram preocupação com a possível volta do PT ao poder e criticavam o STF pelo como soltura do presidente.

Em sua decisão, Moraes afirmou que "não foi encontrada nenhuma prova robusta" contra os empresĂĄrios. Ele também considerou que "embora anuíssem com as notícias falsas", os empresĂĄrios "não passaram dos limites de manifestação interna no referido grupo, sem a exteriorização capaz de causar influĂȘncia em terceiros como formadores de opinião".

Moraes manteve o inquérito aberto contra Meyer Nigri, por causa de mensagens trocadas com o presidente Jair Bolsonaro, e também contra Hang, porque ele se recusou a fornecer senhas de desbloqueio de seus celulares. A Polícia Federal ainda tenta extrair o conteúdo dos aparelhos, que permanecem apreendidos.

Os empresĂĄrios tĂȘm alegado que as conversas no grupo de WhatsApp foram privadas e que não houve crime. Eles também disseram que estão sendo perseguidos por razões políticas.

Fonte: Gazeta Brasil

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