BRASIL ECONÔMICO (II)
Em 27 de julho, o dólar estava em R$ 4,73. Ontem, 14 de agosto, a moeda americana atingiu R$ 4,96, um aumento significativo em apenas duas semanas e meia.
Hoje, o dólar está oscilando entre R$ 4,97 e R$ 4,99, com uma tendência de atingir R$ 5,00. É óbvio que isso vai exigir uma revisão na queda da taxa Selic. O dólar Turismo já está em R$ 5,20.
A pressão sobre o dólar está alta devido às pessoas enviando dinheiro para o exterior, devido à desconfiança em relação ao governo de Lula da Silva.
O bom desempenho do PIB no primeiro semestre (1,93%) foi resultado do esforço das gestões de @meirelles (Michel Temer) e, principalmente, de @Pauloguedesbot leia-se Jair Bolsonaro.
Agora, essa "herança" está chegando ao fim e a realidade incompetente está se tornando evidente para os brasileiros, que estão estressados e inseguros.
Temos nas mãos um "arcabouço" grotesco e uma "reforma tributária" inadequada, que visam aumentar a carga tributária drasticamente para cobrir déficits, garantir o gasto irresponsável de Lula, beneficiar os ricos e prejudicar os pobres.
A arrecadação perderá fôlego nesse "governo" de despesas crescentes e receitas incertas. Com as expectativas associadas às incertezas fiscais, o IPCA, que mede a inflação oficial, teve um grande aumento. Saindo de uma deflação de 0,8% em junho para uma alta de 0,12% em julho, um aumento de 250%! E saindo de 3,16% no acumulado de 12 meses para 3,9%, acima da meta estabelecida para 2023, que é 3,25%, e se aproximando do teto da meta, que é 4,75%.
Voltando ao fim da "herança" deixada pelo governo anterior, temos dados da respeitada FGV: segundo seu Monitor, o PIB caiu 3% em maio em relação a abril de 2023. Pergunto: é possível continuar pressionando Campos Neto e o BACEN AUTÔNOMO? É possível insistir nesses pedidos safados de redução das taxas de juros, mesmo sabendo das incertezas que todos nós enfrentamos?
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Fonte: Gazeta Brasil