Entre os diversos benefĂcios proporcionados pelo café, como estimular o metabolismo ou espantar o sono, cientistas da Universidade Queen, em Belfast, na Irlanda do Norte, observaram uma ligação entre o consumo da bebida e um menor risco de desenvolvimento de carcinoma hepatocelular, o tipo mais comum de câncer de fĂgado.
Para chegar à conclusão, o estudo, publicado no British Journal of Cancer, analisou os hĂĄbitos de consumo de café de 471.779 participantes no Reino Unido.
Os resultados mostraram que quem toma café tem 50% menos chance de ter a doença, quando comparados aqueles que não consomem a bebida. Informações preliminares sugerem que os antioxidantes da bebida tenham papel protetor contra o câncer.
O estudo ainda verificou que, mais de trĂȘs quartos dos participantes do estudo relataram tomar café, a maioria era adepta de tipo solĂșvel, o tipo mais comum no Reino Unido. Além disso, esses voluntĂĄrios se caracterizaram pelos seguintes fatores: idade mais avançada, do sexo masculino e com maior nĂvel de escolaridade, se comparados com os demais.
Eles também eram mais propensos a ser fumantes anteriores ou atuais, consumir nĂveis mais altos de ĂĄlcool, ter colesterol alto e eram menos propensos a ter condições crônicas, como diabetes, cirrose, cĂĄlculos biliares e Ășlceras, em comparação com os que não bebiam café.
O resultado do estudo não é exatamente surpreendente, uma vez que pesquisas anteriores jĂĄ apontavam uma ligação entre a bebida e o menor risco da doença. Por isso, acredita-se que o café seja capaz de aumentar o nĂșmero de enzimas que combatem os radicais livres, responsĂĄveis por algumas doenças, como o câncer, por exemplo.
Fonte: Catraca Livre