O consumo de álcool em excesso aumenta em até três vezes o risco de desenvolver qualquer um dos tipos de demência precoce (antes dos 65 anos), incluindo o Alzheimer, aponta estudo publicado pelo jornal científico The Lancet Public Health.
Ao longo de cinco anos, a pesquisa realizada na França observou dados de 31 milhões pessoas com mais de 20 anos internadas alguma vez por conta do abuso crônico da bebida.
Entre esses pacientes, constatou-se que mais de um milhão foram diagnosticados com demência e tem no álcool um fator importante para o início da condição.
Isso porque, segundo os especialistas, uma das principais causas é o efeito neurotóxico direto da bebida que leva a um dano cerebral permanente.
Contudo, o estudo não deixou claro a quantidade exata e a frequência com que os pacientes estudados consumiam bebidas alcoólicas.
Nos últimos anos, uma série de análises sobre o tema mostram que moderação e hábitos saudáveis são extremamente importantes contra o risco de demência. Além disso, estudos apontam que manter relações sociais, evitar cigarro e fazer exercícios físicos regularmente ajudam a estimular as capacidades cognitivas.
Só de casos de Alzheimer, o Brasil já soma mais de 1,2 milhão de registros. No mundo este número sobe para 35 milhões de pessoas.
Fonte: Catraca Livre
