O Google lançou nesta quinta-feira (13) no Brasil seu chatbot de inteligência artificial que disputa diretamente com o ChatGPT, o Bard. De acordo com a big tech, a ferramenta também foi liberada na Europa, sendo essa a maior expansão do produto desde seu lançamento oficial em fevereiro.
O que você precisa saber:
Com o lançamento para o Brasil e Europa, o Google anunciou também novas ferramentas no Bard. São elas:
A partir de hoje, você pode colaborar com a Bard em mais de 40 idiomas, incluindo árabe, chinês, alemão, hindi e espanhol.
Jack Krawczyk, diretor sênior de produtos do Google, em comunicado.
Às vezes, ouvir algo em voz alta pode ajudá-lo a abordar sua ideia de uma maneira diferente. Isso é especialmente útil se você quiser ouvir a pronúncia correta de uma palavra ou ouvir um poema ou script.
Segundo o Google, o Bard pode criar roteiros turísticos, oferecer dicas de como começar uma atividade, escrever textos em vários formatos, fazer resumos em tópicos, sugerir códigos de programação, entre outros. O serviço também pode incluir fotos em suas respostas e usuários podem mudar o tom e o estilo das respostas de para simples, longas, curtas, profissionais ou casuais.
Assim como todo chatbot de IA generativa, o Bard evolui à medida que suas respostas são avaliadas por usuários, recebendo assim feedback e treinamento.
Embora muito parecido com o produto da OpenAI, o Bard possui algumas diferenças quando comparado ao ChatGPT.
Uma delas é que, quando você realiza uma pergunta, o bot apresenta três opções de resposta. A ideia é que os usuários tenham alternativas e avaliem o que melhor se encaixa em seu objetivo — medida que serve também como segurança, já que exige avaliação humana. Além disso, o serviço também conta com um botão que te leva direto para o Google, permitindo pesquisas independentes em uma nova aba.
No que diz respeito a segurança do Bard, a big tech afirmou que possui uma abordagem "ousada", mas "responsável", e que atuou com legisladores e reguladores para o atual lançamento.
Ademais, segundo Amar Subramanya, vice-presidente de engenharia do Bard, o produto possui opções para que usuários possam optar por não ter seus dados coletados.
À medida que levamos o Bard para mais regiões e idiomas ao longo do tempo, continuaremos usando nossos Princípios de IA como um guia, incorporando os feedbacks dos usuários e tomando medidas para proteger a privacidade e os dados das pessoas.
Bruno Pôssas, vice-presidente global de engenharia para Busca do Google.
Fonte: Com informações da Reuters e G1