Sim, pois é sabido que além do exercício regular beneficiar a saúde como um todo, pesquisas atuais mostram que melhora a função cerebral (cognitiva), particularmente no final da vida. Entende-se função cognitiva pelo ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, memória, raciocínio, pensamento e linguagem.
A manutenção da saúde cerebral ao longo da vida é um objetivo importante e tanto a estimulação mental (por exemplo, leitura) quanto a atividade física são prĂĄticas que podem contribuir para uma boa saúde mental.
Um estudo recente concluiu que o exercício melhora a função cerebral e reduz o comprometimento cognitivo associado ao envelhecimento. Além disso, estĂĄ claro que o exercício regular pode proteger o cérebro contra lesões (Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como derrame cerebral) e doenças como o Alzheimer.
Com o aumento da expectativa de vida, as pessoas vivem mais e consequentemente aumentam as chances de desenvolver Alzheimer pois é uma doença prevalente na velhice. As estimativas sugerem que o número de casos de Alzheimer triplicarĂĄ nos próximos 40 anos; hoje, cerca de 34 milhões de pessoas no mundo tĂȘm o problema, uma das formas mais comuns de perda de memória que gera dificuldade de comunicação e o paciente portador deste mal vai se tornando cada vez mais dependente de outras pessoas.
Ele mantém a saúde neural aumentando o fluxo sanguíneo cerebral e portanto, chegando mais nutrientes e oxigĂȘnio para o cérebro. Muitos dos efeitos positivos do exercício sobre o cérebro ocorrem no hipocampo, uma região do cérebro que é importante para a memória e o aprendizado.
1- Não fumar e manter os níveis de colesterol normais!
Tanto o tabaco como o "colesterol ruim" ocasionam problemas no sistema circulatório, como a aterosclerose. Nessa doença, as artérias sofrem uma inflamação e, com isso, placas de gordura grudam em suas paredes. Com o tempo, ocorre diminuição do calibre destes vasos e, consequentemente o cérebro receberĂĄ menor fluxo de sangue e uma menor quantidade de oxigĂȘnio e nutrientes.
2- Controlar a diabete!
É sabido que pessoas com sobrepeso correm mais risco de apresentar o diabetes tipo 2, que gera resistĂȘncia à insulina, o hormônio responsĂĄvel por colocar a glicose para dentro das células. Sem ela, o corpo acaba sem energia para trabalhar e se manter vivo. Com isso, os neurônios ficam fracos e pode ocasionar lapsos de memória.
3- Ler e Estudar!
Quem não tem esses hĂĄbitos poderĂĄ ter problemas cognitivos no futuro. JĂĄ as pessoas que lĂȘem e estudam diariamente guardam mais informações, exercitam mais o cérebro e sofrerão menos problemas de memória ao envelhecer.
4- Fazer exercício regularmente!
Como dito no início desta matéria, fazer atividade física melhora o fluxo sanguíneo cerebral, além de aumentar o número de neurônios no hipocampo e também aumenta uma substância conhecida como neurotrofina. Ela é produzida pelo sistema nervoso central e reduz a morte programada de neurônios.
Fonte: Insalome