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Cesta básica pode ficar mais barata após reforma tributária; entenda

Pacote de mudanças da Reforma Tributária também prevê a criação de uma 'Cesta Básica Nacional de Alimentos", com alíquota zero

Por Eliashacker.com.br 06/07/2023 às 10:10:23

Papel higiênico está entre os produtos que devem ficar mais baratos (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Nas últimas semanas, um dos assuntos mais falados nos noticiários nacionais é a Reforma Tributária. A proposta, que está prestes a ser votada no Congresso, prevê a unificação de cinco impostos, criando o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS). No pacote de mudanças, o relator da proposta, o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), também propôs a criação de uma "Cesta Básica Nacional de Alimentos", com alíquota zero. Ou seja, após a reforma tributária, os preços de alguns alimentos podem baixar.

"Nós estamos criando a Cesta Básica Nacional de alimentos e ela terá alíquota zero, para que ninguém fique inventando alíquota e dizendo que vamos pesar a mão sobre o pobre", disse Aguinaldo.

Na prática, a reforma do sistema tributário brasileiro pode ser positiva para o contribuinte. É o que afirma um estudo do economista e consultor do Banco Mundial Eduardo Fleury, que prevê uma redução em torno de 1,7% nos preços de alguns produtos da cesta básica. Veja, no final da matéria, quais itens devem ficar mais baratos.

Itens da cesta básica podem ficar mais baratos (Foto: Reprodução/Agência Brasil)

Vale lembrar que atualmente os produtos da cesta básica são isentos de impostos federais (PIS e Cofins), mas ainda sofrem incidência do ICMS, que é um tributo cobrado pelos estados. Com a proposta de unificação dos impostos, esse cenário mudaria.

De acordo com o estudo de Eduardo Fleury, os produtos que devem ficar mais baratos são:

  • Carnes bovina, suína e de frango - redução de 3 e 4%
  • Iogurte - 12,2%
  • Queijos - 7,4%
  • Sabonete - 12%
  • Papel higiênico - 17,6%

Por outro lado

Segundo o estudo apresentado por Fleury, alguns itens também podem ficar mais caros, como ovos e leite. De acordo com a pesquisa, os preços desses produtos ficariam 7,9% mais altos.


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