Após receber relatórios iniciais sobre o acidente com o submarino Titan, o ex-conselheiro da OceanGate, Rob McCallum, revelou que os tripulantes souberam que havia um problema antes do submersível implodir.
De acordo com a revista The New Yorker, o submarino tentou voltar à superfície momentos antes do acidente fatal.
– O relatório que recebi imediatamente após o evento — muito antes da identificação do problema — foi que o submarino estava afundando a cerca 3.500 metros – informou McCallum.
Na explicação do especialista, o Titan "perdeu peso", fazendo com que o mergulho fosse abortado. Em seguida, porém, a nave perdeu comunicação com a nave-mãe.
A reportagem explica que o ex-conselheiro tem uma empresa de expedição com submarinos, assim como a OceanGate. A diferença, porém, é que a empresa de McCallum tem submersíveis projetados para atingir profundidades de até 5,8 quilômetros e ainda conta com aprovação da DNV, empresa que regula o serviço.
Desde 2018 a empresa responsável pelo Titan vem recebendo alertas de que era perigoso usá-lo para atingir águas tão profundas. A OceanGate é acusada de ignorar esses alertas.
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