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Desaprovação de Lula atinge número chocante e aumenta o desespero da esquerda

Por Blog do Elias Hacker 29/01/2025 às 19:01:57

A pesquisa mais recente do instituto PoderData, divulgada nesta quarta-feira (29), mostra um aumento na reprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 51% dos eleitores desaprovando sua gestão. Em contrapartida, 42% ainda expressam apoio ao presidente. Essa queda na aprovação é visível em comparação com o levantamento realizado em dezembro de 2024, quando a aprovação era de 45%. O índice de desaprovação, por sua vez, subiu três pontos percentuais, passando de 48% para 51%.

Esses números indicam uma inversão significativa em relação ao início de 2024, quando Lula registrava 49% de aprovação e 42% de reprovação. A pesquisa, que tem uma margem de erro de três pontos percentuais, aponta para uma tendência de insatisfação crescente entre os eleitores, refletindo um cenário mais complexo para o governo.

Um dado que chama atenção é o aumento da insatisfação entre os eleitores que votaram em Lula nas eleições de 2022. No começo de seu mandato, apenas 10% dos seus apoiadores reprovaram sua gestão. No entanto, esse número subiu consideravelmente, alcançando 23%. Ao mesmo tempo, o percentual de apoiadores que avaliam positivamente o governo diminuiu de 87% para 73%, o que demonstra uma mudança significativa no apoio do eleitorado.

A análise da desaprovação também revela dados preocupantes entre as classes mais baixas da população. Entre os brasileiros que ganham até dois salários mínimos, a desaprovação ao governo Lula alcançou 48%, superando os 43% de aprovação. Este cenário de insatisfação é mais acentuado no Nordeste, região onde o presidente sempre obteve apoio considerável. Atualmente, 51% da população nordestina aprova sua gestão, enquanto 43% a reprovam, o que representa uma queda significativa em relação aos 55% de aprovação e 35% de desaprovação registrados anteriormente.

Outro indicador que sofreu uma alteração considerável foi a avaliação pessoal de Lula. O percentual de entrevistados que classificam sua atuação como "ruim" ou "péssima" subiu de 33% em dezembro para 41% agora. Esse aumento é acompanhado por uma diminuição daqueles que consideram sua gestão "ótima" ou "boa", que passou de 27% para 24%. Por outro lado, 33% dos entrevistados avaliam sua gestão como "regular", e 3% não souberam opinar.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de janeiro, com 2,5 mil entrevistados, de todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais. Embora a pesquisa reflita um quadro de insatisfação crescente, o governo Lula ainda conta com uma base sólida de apoio, embora em declínio. O cenário traçado pela pesquisa sugere que, para muitos eleitores, a paciência com a administração do atual presidente está se esgotando, o que pode refletir nas próximas eleições ou em movimentos políticos em torno do impeachment, que agora surge como uma questão cada vez mais discutida.

O impacto dessa insatisfação não está restrito aos números, mas também à percepção pública sobre a condução do governo. O aumento nas críticas e a queda nos índices de aprovação podem refletir não apenas desafios econômicos e sociais enfrentados pela população, mas também o desgaste que a figura do presidente tem experimentado ao longo de seu segundo mandato. As manifestações de descontentamento e as mudanças nas avaliações de seu desempenho podem criar um ambiente mais favorável à oposição, alimentando a discussão sobre a possibilidade de um processo de impeachment.

Neste cenário, a pesquisa do PoderData surge como um reflexo das tensões políticas e sociais que estão moldando o debate público no Brasil. A relação entre o governo e os eleitores, especialmente os que o apoiaram no passado, parece cada vez mais frágil. Com a crescente reprovação e o aumento das críticas, muitos começam a questionar se o impeachment, antes considerado improvável, não seja uma questão de tempo, à medida que a insatisfação da população cresce.

Este novo panorama político é um reflexo das dificuldades que o governo Lula tem enfrentado em seu segundo mandato, o que sugere que, em um futuro próximo, o debate sobre a continuidade de sua gestão poderá se intensificar, com possíveis consequências para sua governabilidade e sua relação com a base eleitoral. A pesquisa, portanto, lança um alerta para a administração do presidente e para os rumos que o país pode tomar nos próximos meses.

Fonte: Agora Notícias Brasil

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