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Saúde

Alimentação não inflamatória e atividade física protegem saúde mental feminina, mostra estudo de SP


Um estudo do Grupo de Pesquisa em Avaliação do Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP conecta o sedentarismo e uma dieta pró-inflamatória aos Transtornos Mentais Comuns (TMC) – distúrbios como a depressão e ansiedade, que não apresentam casos de psicose – em mulheres com mais de 40 anos.

O potencial inflamatório da dieta foi estimado por um índice já existente na literatura científica, desenvolvido a partir de estudos epidemiológicos e de laboratório. São exemplos de alimentos com potencial inflamatório aqueles com altas quantidades de gordura saturada – como a carne vermelha – e predominância de carboidratos simples, como os com farinhas brancas ou altos em açúcar adicionado. Já as frutas, os legumes e alguns óleos vegetais são considerados anti-inflamatórios.

Os resultados apontaram que transtornos mentais comuns estavam associados ao grupo de mulheres com maiores índices inflamatórios dietéticos e baixo grau de atividade física. Além disso, esses transtornos também estavam relacionados com a presença simultânea de três ou mais doenças não transmissíveis, como hipertensão, diabete, artrite e artrose.


Agência SP

Saúde Alimentação Atividade Física Estudo Usp

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