O Ozempic, medicamento utilizado no tratamento de diabetes tipo 2, tem ganhado destaque também por promover perda de peso, tornando-se alvo de grande procura.
Apesar dos benefícios como o controle aprimorado da glicemia e a redução do risco de complicações cardiovasculares, seu uso requer cautela.
"A utilização irrestrita ou recreativa é inadequada e pode trazer riscos à saúde." concluiu um especialista.
Entre os efeitos colaterais, estão náuseas, obstipação ou diarreia e dor de cabeça. É contraindicado para pessoas com histórico familiar de câncer medular de tireoide e deve ser usado com cuidado em pacientes com cálculos biliares.
O custo do Ozempic no Brasil varia entre R$ 994,03 e R$ 1.308,32, dependendo do ICMS estadual, gerando dificuldades de acesso para muitos pacientes.
Embora planos de saúde possam cobrir o medicamento para tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade mediante prescrição médica, a ANS esclarece que não há cobertura obrigatória para uso domiciliar ou ambulatorial, exceto para antineoplásicos orais e medicamentos relacionados a efeitos colaterais de tratamentos de câncer, conforme a Lei 9.656/1998.
Especialistas defendem a cobertura de medicamentos de alto custo como o Ozempic, quando prescritos para tratamento adequado.
A alta procura e o preço elevado do Ozempic levantam debates sobre acesso à saúde e políticas públicas no Brasil.
É crucial que o uso do Ozempic seja sempre orientado e acompanhado por um médico, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Créditos: Infomoney