BUENOS AIRES, 15 de janeiro — De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina, a inflação anual da Argentina, impulsionada pelos cortes de gastos do presidente Javier Milei, fechou o ano de 2024 em 117,8%, com um aumento mensal de 2,7%, representando uma queda de 96,3 pontos percentuais em relação aos índices registrados no início do ano – e início da atual administração.
Os dados ficaram próximos da previsão da agência de classificação de risco Austin Rating, que estimava uma taxa anualizada de 116,3%.
Estes são os números da inflação mensal na Argentina, de acordo com os dados oficiais:
Segundo os dados oficiais, a inflação de 2,7% em dezembro foi impulsionada pelo aumento nos preços de moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (5,3%), comunicação (5,0%) e restaurantes e hotéis (4,6%).
O Banco Central argentino prevê que o país finalizará 2025 com uma inflação anual acumulada de 25,9% e um crescimento do PIB de 4,5%, enquanto o governo de Javier Milei projeta uma inflação de 18,3% e um aumento do PIB de 5%.
A pobreza na Argentina, medida pelo Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), vinculado ao Ministério do Capital Humano, que atingia 52,9% da população no primeiro semestre de 2024, caiu para 38,9% ao final do ano. A pobreza extrema, que no primeiro trimestre afetava 20,2% da população, caiu oficialmente para 16% no segundo trimestre e 8,6% no terceiro trimestre, até onde foram divulgados os últimos dados.
O mesmo órgão registrou a pobreza em 49,5% da população em dezembro de 2023, mês da posse de Milei.
(Matéria em atualização)
Fonte: O Apolo Brasil