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Trump anuncia acordo em Gaza e diz que reféns serão libertados

Por Blog do Elias Hacker 15/01/2025 às 14:53:50

Na tarde desta quarta-feira (15), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em seu perfil na Truth Social que Israel e o grupo terrorista Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo. De acordo com o republicano, os reféns israelenses serão "libertados em breve".

– Nós temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve – escreveu o próximo líder da Casa Branca.

Segundo informações da CNN Brasil, o Hamas também confirmou que o acordo foi firmado. Espera-se que primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se pronuncie em breve. Conforme fontes da emissora, Netanyahu pediu que seja ele a fazer o anúncio oficial do acordo.

Um alto membro da administração Joe Biden validou as informações sobre o cessar-fogo histórico na guerra iniciada na Faixa de Gaza, após o atentado de 7 de outubro de 2023, perpetrado pelo grupo terrorista palestino em Israel.

A resolução será implementada em ao menos três fases que devem durar no total 42 dias. Na primeira, o Hamas se compromete a libertar cerca de 33 reféns, priorizando mulheres e doentes, de três em três pessoas. O governo israelense, por sua vez, também libertará prisioneiros de guerra palestinos. Estima-se que o número de palestinos que serão soltos ultrapasse mil pessoas.

Após 16 dias, mais reféns israelenses serão libertados. De acordo com informações do governo israelense, o Hamas mantém atualmente 94 pessoas em cativeiro, sendo que 30 delas morreram. Os corpos serão devolvidos a Israel.

Nesse processo, o governo de Netanyahu retirará seus soldados do território palestino, mas os manterá na fronteira e também no corredor Filadélfia, que separa a Faixa de Gaza do Egito, área estratégica para as operações militares. Esse foi um dos pontos que travou as negociações, pois o Hamas queria uma retirada completa.

O acordo foi firmado por meio dos esforços não apenas do governo estadunidense atual, presidido por Joe Biden, mas também pelo governo eleito de Donald Trump, que se engajou nas negociações por meio de seu enviado especial no Oriente Médio e pressionou pelo fim do conflito antes da posse presidencial em 20 de janeiro. O governo do Catar e do Egito também contribuíram para a conquista do cessar-fogo.

Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

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