O presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, afirmou que a antiga diretoria da Americanas foi "incompetente ou conivente" no episódio do bilionário rombo contábil que veio à tona no início do ano e não foi detectado pela varejista nem pelas empresas de auditoria.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Maluhy classificou a crise na Americanas como resultado da "maior fraude privada da história do país".
"Nada mais me surpreende. Estamos lidando com uma empresa que confessou ter cometido a maior fraude privada da história do país, organizada deliberadamente por sua diretoria de máxima confiança há décadas", afirmou o CEO do Itáu. "A administração foi extremamente incompetente ou conivente. Ou ambos. O tempo dirá", completou.
Nesta semana, foi divulgado um relatório elaborado por assessores jurídicos e apresentado ao Conselho de Administração da Americanas apontou que as demonstrações financeiras da companhia vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior.
Segundo a varejista, os efeitos das supostas fraudes contábeis ainda estão sendo investigados, "mas a expectativa da administração é que o impacto nos resultados mais recentes seja significativo".
Também nesta semana, em depoimento à CPI da Americanas na Câmara, o CEO da companhia, Leonardo Coelho Pereira, afirmou que cerca de 30 funcionários da empresa participaram das fraudes. Segundo o executivo, essas 30 pessoas foram demitidas.
Entre os documentos apresentados por Pereira à CPI, estão e-mails com trocas de mensagens entre executivos. Segundo o CEO da Americanas, há provas de falsificação de documentos de supostos fornecedores, com descontos comerciais inexistentes, além de cartas pedindo a bancos que retirem informações sobre operações de risco sacado de informações comerciais.
"Nada mais me surpreende. Estamos lidando com uma empresa que confessou ter cometido a maior fraude privada da história do país, organizada deliberadamente por sua diretoria de máxima confiança há décadas", afirmou o CEO do Itáu. "A administração foi extremamente incompetente ou conivente. Ou ambos. O tempo dirá", completou.
Nesta semana, foi divulgado um relatório elaborado por assessores jurídicos e apresentado ao Conselho de Administração da Americanas apontou que as demonstrações financeiras da companhia vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior.
Segundo a varejista, os efeitos das supostas fraudes contábeis ainda estão sendo investigados, "mas a expectativa da administração é que o impacto nos resultados mais recentes seja significativo".
Também nesta semana, em depoimento à CPI da Americanas na Câmara, o CEO da companhia, Leonardo Coelho Pereira, afirmou que cerca de 30 funcionários da empresa participaram das fraudes. Segundo o executivo, essas 30 pessoas foram demitidas.
Entre os documentos apresentados por Pereira à CPI, estão e-mails com trocas de mensagens entre executivos. Segundo o CEO da Americanas, há provas de falsificação de documentos de supostos fornecedores, com descontos comerciais inexistentes, além de cartas pedindo a bancos que retirem informações sobre operações de risco sacado de informações comerciais.
Fonte: Metropoles