O governo da Malásia anunciou na manhã desta sexta-feira (20) a retomada das buscas pelos destroços do voo MH370, desaparecido em março de 2014 com 239 pessoas a bordo. A informação foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Anthony Loke, em coletiva de imprensa, conforme noticiou a agência Reuters.
A aeronave da Malaysia Airlines desapareceu cerca de 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur, sob condições meteorológicas consideradas favoráveis. O caso permanece como um dos maiores mistérios da aviação mundial.
Segundo Loke, a empresa Ocean Infinity, especializada em exploração marítima, apresentou uma nova proposta para investigar uma área no sul do Oceano Índico. A companhia já havia liderado buscas anteriores, encerradas sem sucesso em 2018. Caso encontre destroços substanciais, a empresa receberá uma recompensa de US$ 70 milhões.
Nossa prioridade é oferecer respostas às famílias das vítimas. Esperamos que, desta vez, os destroços sejam localizados, trazendo um desfecho a essas pessoas, declarou o ministro.
A investigação inicial apontou que a aeronave poderia ter sido desviada intencionalmente de sua rota. Destroços confirmados foram encontrados ao longo da costa africana e em ilhas do Oceano Índico.
O voo MH370 transportava, em sua maioria, passageiros chineses. Familiares das vítimas reivindicam indenizações da Malaysia Airlines, da Boeing, da fabricante de motores Rolls-Royce e de seguradoras como a Allianz.
Em 2018, a Ocean Infinity realizou duas buscas na mesma região, com base em dados de conexões automáticas entre o satélite Inmarsat e a aeronave. Antes disso, Malásia, Austrália e China lideraram uma operação em uma área de 120 mil km² no Oceano Índico, também sem sucesso.
Gazeta Brasil