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Economia

Desajuste fiscal assusta o mercado e eleva as projeções de inflação e câmbio


Consultores especializados em mercado financeiro, consultados pelo Banco Central (BC), preveem um declínio geral na inflação, no dólar e nas taxas de juros para 2024 e para os anos seguintes. Essas informações foram divulgadas no "Boletim Focus" de segunda-feira, 16.

Especialistas preveem que a inflação do ano encerre em 4,89%. Na última semana, a previsão era de 4,84%. Esse valor está significativamente acima da margem de tolerância da meta de 4,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

As alterações também afetaram o número para os dois próximos anos, passando de 4,59% para 4,60% em 2025. A projeção para 2026 permaneceu em 4%. Contudo, para 2027, houve um aumento de 3,58% para 3,66%.

O mercado financeiro não apresentou novas projeções para a taxa de juros em 2024, dado que não há mais reuniões agendadas para este ano. Entretanto, para 2025, a previsão aumentou de 13,50% para 14%. Em 2026, ocorreu uma elevação similar, passando de 11% na semana anterior para 11,25%. O ano de 2027 foi o único que permaneceu estável, com a taxa fixada em 10%.

Além de inflação, mercado vê alta no PIB e no dólar
Os especialistas em economia mantêm o otimismo em relação ao "Produto Interno Bruto" (PIB) do país para 2024, com a previsão passando de 3,39% no relatório anterior para 3,42%. O percentual também apresentou um aumento em 2025, passando de 2% para 2,01%. As expectativas do mercado para 2026 e 2027 permaneceram estáveis em 2%.

A previsão é que, até o final de 2024, o dólar estará cotado a R$ 5,99, um aumento em relação aos R$ 5,95 do relatório anterior. Nos próximos três anos, a projeção do mercado financeiro para a moeda norte-americana aumentou para R$ 5,85 em 2025. O valor esperado para 2026 é de R$ 5,80 e para 2027, a previsão é de R$ 5,70.

O agravamento da situação econômica é um reflexo do pacote econômico recentemente anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As ações, vistas pelo mercado como insuficientes para balancear as finanças públicas, provocaram um aumento recorde do dólar, atingindo o valor histórico de R$ 6,11.

As informações são da Revista Oeste.

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