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Um em cada 10 cães sofre de doença cardíaca

A insuficiĂȘncia cardĂ­aca congestiva Ă© um dos problemas mais comuns e exige manejo adequado e contĂ­nuo

Por Blog do Elias Hacker 14/12/2024 às 08:30:28

As doenças cardíacas não acometem apenas as pessoas – estima-se que 6,8% da população brasileira sofre de algum problema cardiovascular – mas são também um importante problema de saúde animal. Segundo levantamento da Dechra, cerca de 10% da população canina apresenta algum tipo de doença cardíaca nas consultas de rotina.

Entre os problemas cardiovasculares mais comuns estĂĄ a insuficiĂȘncia cardíaca congestiva (ICC), que pode decorrer de outras condições cardíacas, como arritmias, defeitos congĂȘnitos, doença valvar crônica (DVC) – mais comum em cães de pequeno porte e idosos – cardiomiopatia dilatada (CMD) – mais comum em cães de grande porte – e doença mixomatosa da vĂĄlvula mitral (DMVM).

A ICC ocorre quando o coração de um cão não consegue bombear sangue de maneira eficiente, resultando em acúmulo de líquido nos pulmões, abdômen ou outras partes do corpo, afetando todo o organismo do animal.

O manejo da insuficiĂȘncia cardíaca congestiva canina envolve vĂĄrias estratégias, incluindo mudanças no estilo de vida do pet e medicamentos, entre eles o Cardisure, um vasodilatador e inotrópico positivo à base de pimobendan, que aumenta a força de contração do coração sem aumentar a demanda de oxigĂȘnio, melhorando a eficiĂȘncia do bombeamento do sangue. Lançado em setembro no Brasil, o medicamento apresenta diferenciais que facilitam o tratamento diĂĄrio do paciente. "Com trĂȘs concentrações de dosagem e alta palatabilidade, o Cardisure ainda possui a inovadora tecnologia Smart Tab, que facilita a divisão dos comprimidos e assegura a precisão da dose a ser administrada conforme o peso do paciente", revela a Gerente de Produto PET da Dechra Brasil, Larissa Salles.

Iniciativas de promoção da saúde

Considerando que os cães idosos são os mais afetados pelas doenças cardíacas e que a busca por aumentar a expectativa e a qualidade de vida dos animais é cada vez maior, iniciativas que promovam a troca de conhecimento e a conexão entre a indústria farmacĂȘutica e os médicos-veterinĂĄrios são fundamentais para beneficiar a saúde dos animais. Por isso, a VetFamily, a maior comunidade global e do Brasil de clínicas, hospitais e médicos-veterinĂĄrios, firmou parceria com a Dechra Brasil para disponibilizar à sua comunidade mais oportunidades de disseminação de informações e benefícios para os médicos-veterinĂĄrios.

"A rotina dos veterinĂĄrios é intensa e como comunidade conseguimos auxiliĂĄ-los disponibilizando diversos canais de comunicação com conteúdo técnico de alta qualidade, novidades em tratamentos e troca de experiĂȘncias, além de benefícios exclusivos das empresas parceiras. O médico-veterinĂĄrio precisa estar a par das opções de tratamento que mais se adequam a cada paciente e à realidade do tutor", revela o médico-veterinĂĄrio, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Sinais de alerta

Os sinais clínicos da ICC podem variar de acordo com a gravidade e o tipo de insuficiĂȘncia. Por isso, o tutor deve observar se o cão apresenta:

· Tosse persistente, especialmente à noite ou após atividade física;

· Fadiga e intolerância aos exercícios físicos;

· Dificuldade para respirar e respiração ofegante;

· Perda de peso ou apetite devido ao desgaste energético crônico;

· Aumento do volume abdominal, devido ao acúmulo de líquidos;

· Gengivas pålidas ou azuladas;

· Aumento da frequĂȘncia cardíaca;

· Desmaios durante ou após exercício.

"O ideal é que os cães passem por consultas médicas regularmente para que qualquer alteração possa ser detectada precocemente. A partir dos 7 anos, a indicação é que as consultas e os check-ups sejam realizados pelo menos a cada seis meses", alerta Berger.

O compromisso do tutor é crucial para o sucesso do tratamento da ICC, que geralmente inclui, além do pimobendam, o uso de diuréticos (para reduzir o acúmulo de líquidos) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), a depender da gravidade da doença. JĂĄ o monitoramento constante dos sinais clínicos assegura que o tratamento se mantém adequado e auxilia o tutor a buscar ajuda médica ao menor sinal de alteração. Para colaborar com os tutores, a Dechra disponibiliza um livro de registro do monitoramento dos cães com dicas essenciais e espaço para anotação dos sinais clínicos, frequĂȘncia cardíaca e respiratória. O material estĂĄ disponível para download: https://abrir.link/ObMXR

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