Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se preocuparam com um fator em especial na eleição à presidência dos Estados Unidos: a presença do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) entre o seleto grupo de apoiadores que acompanhou Donald Trump na apuração dos votos, na Flórida.
Magistrados entendem que a presença do parlamentar foi um sinal de que o clã Bolsonaro tem proximidade suficiente com Trump para pedir ao presidente dos Estados Unidos que ponha em prática retaliações a integrantes do Supremo.
Um exemplo seria avançar no projeto de lei que poderá impedir ministros do STF de entrarem nos EUA, sob o argumento de "ferir a liberdade de expressão". O texto foi apresentado por parlamentares do partido Republicano, o mesmo de Trump, em resposta ao bloqueio do X por Alexandre de Moraes no Brasil.
A proposta foi batizada como "Ato sem censores nas nossas fronteiras". Novas ofensivas de políticos norte-americanos não deverão ser direcionadas ao STF como um todo, mas ficar concentradas em Moraes. O ministro, por sua vez, garante que a eleição nos EUA em nada mudará a sua forma de atuar na Corte.
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