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Conforme ANP

Aumento do gás de cozinha ultrapassa 4% em setembro, conforme ANP


"Alta de 4,1% no gás de cozinha eleva preço médio para R$ 106,80 em setembro"
Em setembro, houve um aumento de 4,1% no preço do gás de cozinha, atingindo uma média de R$ 106,80 por botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Tocantins registrou o preço mais elevado, com o botijão valendo R$ 125,42, enquanto o valor mais baixo foi registrado em Pernambuco, a R$ 92,18 por botijão.

Houve uma ligeira redução nos preços da gasolina e do diesel, em 0,3% e 0,2%, respectivamente. O custo médio por litro de gasolina comum nos postos de combustível diminuiu para R$ 6,07, enquanto o diesel S-10 caiu para R$ 6,01 por litro. O preço mais alto da gasolina foi registrado no Acre, custando R$ 7,13 por litro, enquanto o mais baixo foi de R$ 5,88 no Maranhão. Em relação ao diesel S-10, o maior valor também foi observado no Acre, enquanto o menor preço foi encontrado no Distrito Federal, a R$ 5,82 por litro.

A Petrobras, principal ator no mercado de refino que fornece combustíveis para as distribuidoras que abastecem postos de gasolina, implementou o último ajuste no preço do "gás de cozinha" no início de julho, um incremento correspondente a R$ 3,10 por botijão de 13 quilos. Na mesma data, a gasolina teve um aumento de R$ 0,20 por litro pela companhia.

O diesel não teve reajuste por 277 dias. A última ação da Petrobras em relação a esse combustível aconteceu em dezembro de 2023, com uma redução de R$ 0,30 por litro. De acordo com a ANP, na última semana de setembro, o preço do gás de cozinha e do diesel se manteve estável, enquanto a gasolina teve uma queda de 0,3%.

Devido à diminuição do valor do petróleo no mercado global, o mercado antecipa uma potencial redução dos preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras. Contudo, fontes informaram ao Broadcast que o crescimento do impacto das exportações de petróleo no balanço financeiro da empresa estatal faz com que a queda para um nível de US$ 70 o barril já prejudique a receita, que seria ainda mais diminuída se os principais produtos da empresa (diesel e gasolina) também sofressem uma redução de preços.

Nesta semana, Magda Chambriard, a presidente da Petrobras, afirmou que os preços de todos os combustíveis da empresa estão mais baixos se comparados ao fim do governo Bolsonaro em dezembro de 2022. Durante um evento do setor, a executiva declarou: "A gente olha o tempo todo o preço dos combustíveis. Isso é um trabalho permanente. Toda vez que a gente entender que é possível reduzir o preço, nós vamos fazer".

agoranoticiasbrasil.com.br/

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