Mark Zuckerberg, autodeclarado libertário, pede desculpas a Trump por suspensão de conta na rede social
"CEO do Facebook contrata estrategista do Partido Republicano, indicando possível mudança para a direita"
Mark Zuckerberg, fundador e proprietário do Facebook, empregou Brian Baker, estrategista do Partido Republicano, com o objetivo de aprimorar sua relação com a mídia e a perspectiva pública conservadora dos Estados Unidos.
O principal acionista do grupo Meta, Zuckerberg, que detém o controle não apenas do Facebook, mas também do Instagram, Whatsapp e outras redes sociais, foi duramente criticado pelo ex-presidente Donald Trump depois que sua conta foi suspensa na sequência dos eventos de 6 de janeiro.
Trump fez uma ameaça de prisão a Zuckerberg se ele retornar à Casa Branca e expressou suporte ao TikTok, apenas por ser um dos rivais da Meta.
No seu último livro, Trump inseriu uma imagem de Zuckerberg e afirmou que o empresário participou de uma "CONSPIRAÇÃO CONTRA O PRESIDENTE".
No entanto, parece que Zuckerberg está buscando reconciliação com o republicano.
Nas semanas recentes, o proprietário da Meta fez duas ligações para Trump e até mesmo o apelidou de "durão", em resposta à tentativa de homicídio em Butler, Pensilvânia.
De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, Zuckerberg supostamente ainda não teria tentado dialogar com a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris.
Trump afirmou que Zuckerberg teria admitido para ele que "não há como votar em um democrata" após a tentativa de homicídio.
CEO do Facebook busca convencer conservadores sobre sua neutralidade política
O empresário estaria buscando persuadir os republicanos de que ele e sua plataforma de mídia social não favorecem nenhum partido. No entanto, de acordo com pessoas próximas a Zuckerberg, o proprietário do Facebook estaria se autoidentificando como "libertário".
A busca pela "neutralidade" também se aplica à filantropia que Zuckerberg pratica com sua esposa, Priscila Chan.
Anteriormente, a Chan Zuckerberg Initiative, fundação do casal, fez doações para causas progressistas, como a "legalização das drogas". Isso gerou intensas críticas da esfera conservadora.
Zuckerberg agora não deseja mais apoiar causas que podem ser vistas como partidárias.
Em junho, ele declarou para outros empresários bilionários que se arrependia de ter contratado funcionários que promoviam "causas esquerdistas".
Zuckerberg e Chan estariam perturbados com o que percebem como atos antissemitas em universidades americanas, incluindo Harvard, onde estudaram.
As informações são da Revista Oeste.