A família acusada de agredir
Alexandre de Moraes em um aeroporto recorre novamente ao STF
O pedido para que o caso envolvendo Alexandre de Moraes, o filho do juiz do STF
e a família Mantovani, relacionado a um tumulto no Aeroporto de Roma em julho
de 2023, seja encaminhado para a primeira instância, foi feito ao ministro Dias
Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo advogado Ralph Tórtima.
Além disso, Tórtima requereu que
a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os
Mantovanis fosse rejeitada.
Nesta segunda-feira, 26, Tórtima
registrou um processo com base em uma avaliação pericial realizada pelo
professor Ricardo Molina de Figueiredo. De acordo com o laudo, Alexandre Barci
teria desferido um "tapa na nuca" em Roberto Mantovani, uma revelação que muda
a direção do caso. Isto é particularmente surpreendente pois, até agora, Moraes
tem alegado que a vítima de violência é Barci.
"Na forma como as imagens 59-61
foram apresentadas no relatório nº 004/23 tem-se uma ideia falsa do que
realmente ocorreu", observou o perito, no documento. "Assistindo o vídeo
diretamente, constatou-se que uma cena anterior às mostradas nas imagens 59-61
foi suprimida. Tal cena, de extrema importância, mostra uma agressão praticada
por Alexandre Barci contra Roberto Mantovani, consistindo em um tapa na nuca.
Houve, portanto, uma agressão anterior ao gesto de Roberto Mantovani, o qual,
nas imagens de vídeo levanta o braço em movimento instintivo de defesa,
resvalando nos óculos de Alexandre Barci."
"Defesa da família acusada de
agressão a Alexandre de Moraes faz nova solicitação"
O advogado ainda fez um pedido "que as imagens do aeroporto estejam disponíveis
para ilustrar sua defesa oral aos demais ministros da Corte, os quais ainda não
tiveram acesso a elas".
"Nesse sentido, dado o sigilo
imposto às imagens, a defesa não se opõe que tal ato se dê de forma reservada",
observou Tórtima.
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