Confira a seguir as principais mudanças anunciadas:
Outra novidade anunciada pelo governo federal é que, no novo formato do FarmĂĄcia Popular, todas as mulheres podem retirar gratuitamente medicamentos indicados para o tratamento da osteoporose, além de contraceptivos. CĂĄlculos do Ministério da SaĂșde apontam que cerca de 5 milhões de mulheres em todo o paĂs, que antes pagavam a metade do valor por esse tipo de medicamento, devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos de graça.
O FarmĂĄcia Popular também passa a atender a população indĂgena. A proposta, de acordo com a pasta, é ampliar e facilitar o acesso, de forma complementar, à assistĂȘncia farmacĂȘutica bĂĄsica oferecida atualmente nos distritos sanitĂĄrios especiais indĂgenas (DSEI). Com a ação, todos os 40 medicamentos do rol do programa passam a ser disponibilizados de forma gratuita para povos originĂĄrios.
"Para evitar o deslocamento, um representante da comunidade serĂĄ escolhido para retirar os medicamentos indicados. Assim, também não serĂĄ necessĂĄrio ter um CPF para ser atendido pelo programa. Essa iniciativa entrarĂĄ em prĂĄtica em um projeto piloto no território yanomami e, em seguida, expandida de forma gradual para as outras regiões. As ações serão implementadas com a participação dos conselhos distritais de saĂșde indĂgena", informou o Ministério da SaĂșde.
Os medicamentos para asma, hipertensão e diabetes que integram o rol do FarmĂĄcia Popular seguem gratuitos para todos os pĂșblicos.
A pasta retomou ainda novas habilitações, priorizando municĂpios de maior vulnerabilidade que aderiram ao programa Mais Médicos. Ao todo, 811 cidades poderão solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do paĂs, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste.
Com as novas habilitações, a expectativa é que, até o fim do ano, o FarmĂĄcia Popular passe a ter unidades em 5.207 municĂpios, o equivalente a 93% do território nacional.
Fonte: AgĂȘncia Brasil