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PF afirma que tapa de Quaquá foi reação à discussão acalorada e investiga envolvimento de Nikolas


A Polícia Federal (PF) afirmou que os deputados federais Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram crimes de injúria real um contra o outro durante uma discussão na Câmara no ano passado. O incidente envolveu Quaquá dando um tapa no rosto de Donato, em resposta a um tapa anterior de Donato na mão de Quaquá. Essa avaliação foi apresentada em um relatório parcial ao Supremo Tribunal Federal (STF), como parte do inquérito aberto para investigar o episódio.

De acordo com a PF, a "discussão acalorada" entre os parlamentares resultou em atos de agressão, configurando o crime de "injúria real", caracterizado pela ofensa que envolve violência física. "O deputado Washington Quaquá confessadamente desferiu um tapa no rosto do Deputado Messias Donato, logo após haver sofrido um tapa em sua mão e se ver impedido de continuar as filmagens que estaria fazendo do cenário de animosidade instalado do Plenário", diz o texto da PF.

A Polícia Federal solicitou a continuidade do inquérito para apurar a suposta participação do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na discussão, conforme apontado por Quaquá. Em depoimento à PF em maio, Quaquá afirmou que Donato e Nikolas estavam xingando Lula, o que o levou a começar a gravar a cena, anunciando que representaria contra eles no Conselho de Ética. Nesse momento, segundo Quaquá, Nikolas o xingou, e Donato deu um tapa em sua mão.

Na ocasião, Quaquá apresentou uma representação contra Nikolas e Donato pelos xingamentos e pela suposta agressão.

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