Nego Di foi preso nesse domingo (14/7), pela Polícia Civil do Rio Grande
do Sul, acusado do crime de estelionato. Entretanto, a defesa do humorista
acredita que a situação é "ilegal e sem fundamento".
"Esperamos e confiamos que a Justiça identificará que a prisão
preventiva dele é ilegal e sem fundamento. Não tem fundamento jurídico no
momento. E estamos tomando as medidas cabíveis", afirmou o advogado Hernani
Fortini, responsável pela defesa de Nego Di, em entrevista à Quem.
O ex-BBB é suspeito de causar prejuízos a, pelo menos, 370 clientes,
ultrapassando o valor de R$ 5 milhões. O crime aconteceu por meio de uma loja
virtual do qual Nego Di era proprietário. Os produtos nunca foram entregues.
Fortini usou o espaço ainda para ressaltar a importância da presunção de
inocência e alertou jornalistas e o público geral. "Pedimos à mídia e ao
público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez
que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos
irreparáveis à imagem e à carreira de NegoDi", disse.
Nego Di é preso por suposto golpe
Dois dias depois da esposa, Dilson Alves da Silva Nego, mais conhecido como
Nego Di, foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, neste domingo
(14/7). Ele estava na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, e deve
ser transferido para o Rio Grande do Sul ainda hoje.
A prisão preventiva foi decretada pelo crime de estelionato. Ele é
suspeito de causar prejuízos a, ao menos, 370 clientes, ultrapassando o valor
de R$ 5 milhões. O crime aconteceu por meio de uma loja virtual do qual Nego Di
era proprietário. Os produtos nunca foram entregues.
Investigação da Polícia Civil indica que o dinheiro foi movimentado em
contas bancárias ligadas ao humorista em 2022. A defesa do humorista ainda se
manifestou sobre o caso.
Anderson Boneti, sócio de Nego Di, também teve prisão preventiva
decretada. Ele foi preso em fevereiro de 2023, na Paraíba, mas solto dias
depois.
A loja virtual Tadizuera esteve em atividade entre 18 de março a 26 de
julho de 2022 e foi proibida de funcionar pela Justiça. Nego Di fazia
publicidade para a marca, que vendia produtos abaixo do preço de mercado. Os
seguidores do rapaz afirmaram que efetuavam compras, mas nunca recebiam.
Nego Di é alvo de operação que investiga lavagem de R$ 2 milhões
O ex-BBB Nego Di e sua mulher são alvos de uma operação do Ministério Público
do Rio Grande do Sul (MPRS) em Santa Catarina, que investiga a suspeita de
lavagem de R$ 2 milhões após a promoção de rifas virtuais ilegais. Segundo o
portal G1, na manhã dessa sexta-feira (12/7), estão sendo cumpridos mandados de
busca e apreensão no litoral catarinense.
Apesar do Ministério Público não divulgar as identidades dos
investigados, ainda de acordo com o veículo, se trata de Nego Di e a mulher
dele, que foi presa em flagrante.
Segundo o promotor de Justiça responsável pela investigação, dois
veículos de luxo dos investigados foram apreendidos, além de uma arma de uso
restrito das Forças Armadas, sem registro.
O objetivo das buscas também é recolher documentos, mídias sociais, celulares,
entre outros, para se ter uma dimensão exata dos crimes praticados e valores
obtidos pelo casal.
Ao Metrópoles, a defesa do casal negou as acusações.
Confira a nota na íntegra:
A defesa esclarece que até o presente momento não teve acesso aos autos
do inquérito conduzido pelo Ministério Público. Portanto, qualquer divulgação
de informações carece de cautela para evitar uma condenação prévia e
irreparável à imagem dos investigados.
Esclarecemos ainda que a inocência dos investigados será provada em
momento oportuno, conforme o devido processo legal. A defesa reitera a
importância do princípio da presunção de inocência e solicita que quaisquer
informações sejam divulgadas com responsabilidade e respeito aos direitos
fundamentais.
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