De acordo com o Ministério do
Trabalho e Emprego, a economia brasileira registrou a criação de 131,81 mil empregos
formais no mês de maio deste ano. Esse resultado é baseado em 2,11 milhões de
contratações e 1,98 milhões de demissões. No entanto, houve uma queda de 15,3%
em relação a maio do ano anterior, quando cerca de 155,7 mil empregos com
carteira assinada foram criados.
O ministro do Trabalho e Emprego,
Luiz Marinho, atribuiu parte dessa variação à calamidade climática no Rio
Grande do Sul, o único estado que registrou fechamento de vagas. As enchentes
na região resultaram no encerramento de 22.180 postos de trabalho. Marinho
ressaltou que, excluindo esse desastre natural, os dados de maio seriam
equivalentes aos resultados do ano anterior. Ele prevê que a economia gaúcha
retomará números positivos em agosto.
Além disso, maio de 2024 foi o
primeiro mês deste ano em que houve recuo na abertura de vagas formais em
comparação com o mesmo período de 2023. Segundo o Ministério do Trabalho, a
geração de empregos com carteira assinada nesse mês foi a pior desde 2020.
Para o acumulado do ano, o Brasil
criou 1,09 milhão de empregos formais nos cinco primeiros meses de 2024. Esse
número representa um aumento de 24,5% em relação ao mesmo período de 2023,
quando foram geradas 874,3 mil vagas com carteira assinada. O resultado também
é o maior registrado para esse período desde o início da série histórica do
novo Caged, em 2022, quando foram abertas 1,1 milhão de vagas formais. O
ministro Marinho estima que o país encerrará o ano com cerca de 2 milhões de
empregos gerados.
No final de maio de 2024, o Brasil
contava com um saldo de 46,6 milhões de empregos com carteira assinada,
representando um aumento em relação a abril deste ano (45,47 milhões) e maio de
2023 (44,93 milhões).
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