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Casal preso por fraude em licitação de kits de robótica fazia entrega de dinheiro em sacolas

Investigação da PF acompanhou idas do casal a diversas agĂȘncias bancĂĄrias e entregas de sacolas em fraude em licitação para kits de robótica

Por Redação 05/06/2023 às 07:15:22

Preso na última quinta-feira (1Âș/6), o casal apontado como responsĂĄvel por operar desvios mediante empresas de fachada no esquema de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas de recursos destinados a kits de robótica teve a rotina monitorada pela Polícia Federal (PF).

A investigação acompanhou por meses as idas do casal a diversas agĂȘncias bancĂĄrias no DF e em Alagoas. As entregas eram feitas em sacolas que estariam cheias de dinheiro. As imagens e a identidade do casal foram divulgadas, neste domingo (4/6), pelo FantĂĄstico. Os acusados são Juliana e Pedro Salomão.

Veja imagem da movimentação do casal:


Algumas dessas transações eram fracionadas em valores individuais abaixo de R$ 50 mil, com o fim aparentemente de burlar o sistema de controle do Banco Central.

Após as transações, eram realizados saques em espécie e entregas dos numerĂĄrios aos destinatĂĄrios.

FuncionĂĄrio do MEC

Na última sexta-feira (2/6), a Polícia Federal apontou Alexsander Moreira, funcionĂĄrio do Ministério da Educação (MEC), como um dos suspeitos de envolvimento no suposto esquema de fraude na compra de kits de robótica para escolas de Alagoas.

Ele é um dos alvos da PF, que cumpriu, na quinta-feira (1°/6), mandados de prisão e de busca e apreensão contra investigados no caso. Aliados do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também estiveram na mira da operação.

As autoridades identificaram movimentações financeiras suspeitas de R$ 737 mil, sendo parte do valor depositada em espécie, entre outubro de 2021 e novembro de 2022. As suspeitas começaram em municípios de Alagoas, com todas as aquisições assinadas pela mesma empresa, a Megalic, pertencente a aliados de Lira.

Operação Hefesto

Mais de 110 policiais federais e 13 servidores da CGU cumpriram 27 mandados judiciais de busca e apreensão na última quinta-feira (1Âș/6): 16 em Maceió, oito em Brasília, um em Goiânia, um em GravatĂĄ (PE) e um em São Carlos (SP), além de duas ordens de prisão temporĂĄria na capital federal, todos expedidos pela 2ÂȘ Vara Federal da Seção JudiciĂĄria do Estado de Alagoas.

Fonte: Metropoles

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