Manter as vacinas em dia é importante para a prevenção de doenças
imunopreviníveis e tem impacto direto na qualidade de vida. A proteção começa
nos primeiros dias de vida e contempla as necessidades de todas as faixas
etárias. O Brasil possui uma das mais completas políticas de vacinação,
seguindo o escopo do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e
recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo os
indicadores do Conselho Nacional de de Secretários Municipais de Saúde
(CONASEMS), muitos imunizantes do calendário vacinal, tiveram maior adesão em
2023, se comparado ao ano anterior, como é o caso da Hepatite A (crescimento de
8%, atingindo 69%), Pentavalente, (aumento de 6%, atingindo 83%) e Poliomielite
(acréscimo de 6%, atingindo 83%), mesmo com esse aumento, os números ainda
precisam subir.
Hoje, um dos grandes desafios enfrentados é desmistificar os mitos
criados e alimentados pelas fake news. "A desinformação é uma grande ameaça à
saúde pública e ao progresso da erradicação de doenças infecciosas. Por isso,
cabe a nós profissionais de saúde, governos e imprensa, trabalharmos juntos em
prol de levar informações coerentes para a população, assim como enaltecer os
benefícios da imunização", comenta o Dr. Fábio Argenta, cardiologista,
sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas
focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a
prevenção.
O especialista destacou alguns dos principais mitos que circulam nas
redes sociais e as verdades que precisam ser disseminadas, veja abaixo:
Vacinas causam autismo. Mito.
Essa informação errada começou a circular em meados de 1998, sugerindo
que uma ligação entre a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e o
autismo. O estudo foi desacreditado e retirado pela própria revista que o
publicou. Pesquisas realizadas posteriormente, incluindo um estudo realizado em
2019 e publicado no Annals of Internal Medicine, que analisou 650 mil crianças
e não encontraram nenhuma associação entre a vacina e o autismo.
Vacinas protegem a comunidade. Verdade
"Um estudo publicado no Journal of Infectious Diseases, em 2020, destaca
a importância da vacinação de rebanho na prevenção de surtos, isso acontece
porque a imunização não só protege quem recebeu a vacina, mas também ajuda a
proteger toda a comunidade", comenta Argenta.
Vacinas contém ingredientes perigosos. Mito.
O timerosal (conservante que contém mercúrio) foi removido ou reduzido
nos imunizantes infantis desde o final dos anos 1990, e estudos mostram que a
quantidade de alumínio é segura. A Food and Drug Administration (FDA) e o
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) afirmam que os compostos
usados são seguros e bem estudados.
Vacinas salvam vidas. Verdade.
De acordo com a OMS, as vacinas previnem entre 2 a 3 milhões de mortes
por ano. Doenças como difteria, tétano, coqueluche e sarampo são controladas de
maneira eficaz graças à vacinação em massa. "Estudos mostram que a vacinação
infantil pode reduzir a mortalidade em até 90% em regiões com alta cobertura
vacinal", comenta o especialista.
As vacinas não são necessárias porque algumas doenças foram erradicadas.
Mito.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a interrupção da
vacinação pode levar ao retorno de algumas doenças. A poliomielite, por
exemplo, ainda não foi completamente erradicada e pode ressurgir se a cobertura
vacinal continuar a cair.
As vacinas são seguras e testadas rigorosamente. Verdade.
As vacinas passam por extensos testes em ensaios clínicos para
garantir a segurança e eficácia. Após a aprovação de cada imunizante, elas
continuam sendo monitoradas por meio de sistemas de vigilância para identificar
quaisquer efeitos adversos raros, o que garante a segurança para a população.
Sobre a Saúde Livre Vacinas
Fundada em 2012, em Lucas do Rio Verde (MT), pelo casal Dr. Fábio
Argenta, cardiologista, e a Dra. Rosane Argenta, dentista, a Saúde Livre
Vacinas, rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a
prevenção a saúde de doenças imunopreviníveis. Com vacinas para todas as faixas
etárias, ou seja, para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e vacina
ocupacional. Com 85 unidades espalhadas pelo Brasil, a marca pretende fechar em
2024 com 230 operações e faturar R$ 44 milhões.