Governo federal e entidades sindicais que representam os professores de
universidades federais realizaram mais uma reunião, nesta segunda-feira (3/6),
para chegarem a um acordo referente ao reajuste salarial da categoria. O
impasse, porém, continua.
As entidades que representam os professores afirmaram que a proposta do
governo segue inalterada e, por isso, não a aceitaram. Após a reunião realizada
nesta segunda, o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) em Serviços Públicos
afirmou que seguirá com as discussões, sem definir nova data de reunião.
A proposta realizada pelos servidores ao governo Lula é de reajuste
salarial em 3,69%, em agosto de 2024; 9%; em janeiro de 2025; e 5,16%, em maio
de 2026. Porém, o MGI afirma não ter mais espaço no orçamento para dar o
aumento ainda neste ano e propõe dois reajustes, o de 9%, em 2025, e de 3,5%,
em 2026.
O acordo firmado no último dia 27 entre o governo federal e a Federação
de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino
Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes) foi anulado na
semana passada pelo juiz da 3ª Vara Federal de Sergipe, Edmilson da Silva
Pimenta, pois o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) recusaram a proposta.
As paralisações dos professores das universidades federais foram
iniciadas no dia 2 de abril e encorpadas no dia 15, quando mais institutos
federais integraram o movimento. Enquanto o ato dos servidores
técnico-administrativos nesse sentido começou no dia 18 de março.
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